Pessoa com Deficiência:Histórias de reabilitação e superação marcam Dia Estadual da Pessoa com Deficiência no Ceir

A luta por uma melhor qualidade de vida é o que marca o Dia Estadual da Pessoa com Deficiência, comemorado neste sábado (9).

Francisca Maria, 48 anos, há dois anos teve um AVC (Acidente Vascular Cerebral), que deixou sequelas na parte motora e agora ela tenta ganhar mais independência e mais qualidade de vida. Ela iniciou o tratamento no Ceir (Centro Integrado de Reabilitação) há mais de um ano e afirma que as terapias contribuem muito em sua melhora diária. “Me sinto melhor depois do tratamento, hoje já consigo caminhar e ser mais independente”, conta. A luta por uma melhor qualidade de vida é o que marca o Dia Estadual da Pessoa com Deficiência, comemorado neste sábado (9).

Imagem: DivulgaçãoFrancisca durante hidroterapia

Dona Francisca faz parte das mais de 230 mil pessoas que têm algum tipo de deficiência física e/ou motora no Piauí, de acordo com o censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2010. 

Elda Oliveira, 27 anos, também é paciente do Ceir. Ela foi diagnosticada com poliomielite aos nove meses de idade e faz tratamento na instituição para ganhar mais independência durante as atividades da vida diária. A cadeira de rodas nunca foi considerada um empecilho para a jovem, que entre tantos sonhos, pensa em prestar vestibular e cursar psicologia.

Quando o assunto é força de vontade, determinação e conquistas, Elda dá lição de vida. “Nunca me senti inferior a ninguém por andar de cadeira de rodas. O Ceir ajuda a me sentir bem. A melhor terapia é encontrar as pessoas aqui, os sorrisos, as brincadeiras, são, sem dúvidas, o melhor de todos os tratamentos”, disse.

Dona Ivanildes Mendes, 58 anos, foi acometida por um AVC e confirma que a terapia desenvolvida no Centro, em especial as sessões de hidroginástica, contribui em todos os fatores para o seu tratamento global e completa que a água a faz sentir-se melhor e mais livre.

O Ceir estimula pessoas com deficiências físicas ou motoras a superarem os próprios limites e conquistarem mais independência, qualidade de vida, contribuindo assim, para a inclusão social. A instituição, em 4 anos de fundação, já realizou mais de 290 mil atendimentos. O Centro é fruto de uma parceria do Governo do Estado com o Governo Federal, mas é administrado pela Associação Reabilitar, uma instituição social sem fins lucrativos.