MP pede que agressão seja investigada

Da Reportagem

O Ministério Público pediu que seja investigada a agressão sofrida por Mário Márcio do Nascimento, de 33 anos, que havia sido detido sob acusação de estupro em fevereiro deste ano. Como não havia decretou de prisão contra ele, foi liberado.

Segundo o promotor Reinaldo Rodrigues de Oliveira Filho, ele alegou que foi espancado por policiais militares quando foi detido sob acusação de ter sido o autor de um duplo estupro praticado contra duas mulheres – uma de 20 e outra de 14 anos – que estavam numa casa no bairro Nova Esperança, na região do Pedra 90, em Cuiabá. O crime ocorreu no início de novembro do ano passado.

A vítima alega que ainda houve uma campanha difamatória contra ele no bairro, não sabendo mais o que fazer. Acrescentou que até nas escolas, havia a foto dele.

Detido no bairro Pedra 90, ele foi levado ao Plantão Metropolitano da Capital. As duas vítimas foram localizadas e uma delas reconheceu o rapaz como sendo o estuprador que, além do abuso sexual, ainda praticou o roubo – de celulares e de uma câmera fotográfica.

O estupro ocorreu no dia 7 de novembro do ano passado na casa da mulher de 20 anos. A adolescente era babá do filho dela, de um ano e oito meses, que ficou no berço enquanto as mulheres eram abusadas sexualmente.

Na ocasião, Mário Márcio acreditava ter sido confundido com alguém, pois não tinha praticado crime algum. E ele estava certo. No início de maio policiais da Derf detiveram o verdadeiro estuprador. Trata-se de um adolescente de 17 anos que acabou sendo reconhecido, desta vez pelas duas vítimas. Em razão de ter sido reconhecido por uma delas, Mário Márcio estava sendo investigado pela Delegacia da Mulher de Cuiabá.

Segundo as vítimas, o adolescente invadiu a casa por volta das 22 horas. Armado com uma faca, ameaçou matar o bebê caso elas reagissem. Em seguida, amarrou as duas mulheres com um pedaço de pano e as estuprou.

Antes de fugir, ainda roubou vários pertences. As duas mulheres ficaram em estado de choque e, ao mesmo tempo, preocupadas com a criança. (AR)