Preso também é suspeito por mortes de adolescentes em Coruripe
por Fernando Vinícius - Especial para CadaMinuto
Acusado de envolvimento na morte de Maria Eduarda dos Santos, 14 anos, e Cíntia da Silva Santos, 15 anos, Raphael Lima ganhou um habeas corpus e seria liberado da Delegacia de Penedo nesta sexta-feira, 08. Contudo, o suspeito permanece preso por causa de um novo mandado de prisão, procedimento relacionado a um estupro ocorrido em 2004 em Coruripe, mesmo município onde as adolescentes foram assassinadas em meados do mês passado.
De acordo com o delegado regional de Penedo, Rubem Natário, o mandado de prisão preventiva assinado pelo magistrado Sóstenes Alex, titular da comarca de Coruripe,
chegou no final da tarde de quarta-feira, 06, ao distrito policial onde Raphael está preso. “Ele já tomou ciência da ordem e permanece na regional, em cela separada dos demais presos”, informou o delegado ao Cada Minuto. Natário informou que o estupro ocorrido em 2004 teve inquérito policial instaurado, mas o delegado que atuava em Coruripe na época do crime alegou para a justiça impossibilidade de manter a investigação por falta de recursos materiais e humanos. Atualmente, o caso está sob a responsabilidade do delegado José Carlos Sales.
Violência sexual
Em relação ao assassinato das adolescentes, o delegado regional de Penedo declarou que a suspeita sobre a prática de violência sexual não está descartada. “O resultado da perícia não diz se houve ou não estupro, apenas informa a impossibilidade de averiguar se as vítimas sofreram algum tipo de violência sexual”, comentou Rubem Natário.
O delegado também afirmou que já existem provas testemunhais que desmentem Raphael Lima. O acusado sustenta que não conhecia as vítimas, mas declarações de parentes das adolescentes obtidas pela Polícia Civil informam que ele manteve contato pessoal com as adolescentes antes de 15 de maio, data do desaparecimento das meninas que teriam pego uma carona com Raphael Lima.
Sobre a quebra do sigilo telefônico das vítimas e do principal suspeito, o delegado informou que o resultado da solicitação às operadoras de telefonia já poderia estar de posse da Polícia Civil. “Logo no início da investigação, houve a solicitação da quebra dos sigilos, mas o Ministério Público indeferiu o pedido porque alegou a necessidade de mais subsídios para autorizar. Com o avanço das instruções, o pedido de quebra foi renovado e autorizado”, explicou Dr. Rubem Natário.
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