Castração para pedófilos é aprovada na Polônia

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O Eixo da Castração, óleo de Erika Keck

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A Polônia aprovou no dia 25 deste mês uma nova lei, que permite a castração química de pedófilos em alguns casos. A decisão do governo de direita levantou críticas por parte de grupos de direitos humanos no país.
A lei estabelece que pedófilos condenados pelo estupro de crianças menores de 15 anos ou de algum parente terão que passar pela terapia química ao sair da prisão. Em declaração, o governo da Polônia afirmou que a decisão pretende melhorar a saúde mental do condenado e diminuir a sua libido, e assim “diminuir o risco de outro crime ser cometido pela mesma pessoa”.
O primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, afirmou em 2008 que queria que a castração química fosse obrigatória para pedófilos, e também disse esses criminosos não devem ser considerados humanos, e por isso, “os direitos humanos não deveriam interferir nestes casos”. A afirmação enfureceu grupos de direitos humanos, mas Tusk nunca se retratou pela afirmação.
Piotr Kladoczny, da Fundação de Direitos Humanos de Helsinki, afirma que tornar a castração química um tratamento obrigatório levanta dúvidas quanto à necessidade dela em todos os casos. “Se a pessoa é sã, podemos puni-la. Se ela é doente mental, tentamos curá-la, é assim que a lei polonesa funciona”, afirma Kladoczny. “Esta nova lei introduz as duas abordagens para todas as pessoas”, completa.
O projeto de lei ainda prevê maior tempo de prisão para condenados por estupro e incesto e ainda precisa de aprovação do parlamento Polonês, mas não deve encontrar resistência. [ReutersFoto]

Existem mulheres pedófilas?

mulher pedófila
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Colin nunca conheceu a inocência quando criança. Suas memórias de infância são de sua mãe o abusando sexualmente. No banho, em sua cama e durante a noite – até ele completar 13 anos.
Vinte anos depois, após uma juventude marcada por drogas e violência, ele ainda sofre traumas pelo que ele diz acontecer.
“Somente agora eu percebi o impacto que isso teve em mim. Com 14 anos, eu passei a sofrer ataques de pânico, e com isso comecei a usar drogas”, relata Colin, que prossegue: “Eu não conseguia dormir de noite, e sempre imaginava minha mãe em cima de mim. Não conseguia manter empregos, e tinha medo de garotas”.
O fato da pessoa que cometeu o abuso ser a pessoa que o deu à luz torna mais difícil para identificar o abuso, ele acredita. “Eu achava difícil até dizer que aquilo era abuso sexual, por conta da forma que a sociedade enxerga as mães, e com razão – 99% delas amam seus filhos, mas eu fui azarado e tive uma que não me amava”.
Da maneira que a sociedade vê a pedofilia hoje é que o mais chocante na história de Colin: não o abuso sexual em si – mas sim o fato de ter sido uma mulher quem o cometeu.
Mas Colin não está sozinho nesse tipo de trauma, diz Steve Bevan, que por duas décadas manteve um grupo de ajuda para homens vítimas de todo tipo de abuso sexual. Dos 18 homens atualmente recebendo ajuda, cinco dizem ter sido abusados por mulheres, e três deles apenas por mulheres.
“Durante os anos tivemos muitos homens abusados por mães, irmãs, tias e babás”, diz Bevan. “É muito difícil para os homens adultos admitirem que foram abusados por uma mulher, pois isso desafia sua masculinidade, sua sexualidade”.
Mulheres podem cometer uma infinidade de crimes sexuais, incluindo o estupro. E suas vítimas podem, no futuro, manifestar raiva, através de violência contra a esposa ou namorada.
Especialistas concordam que mulheres cometem apenas uma pequena parte dos abusos sexuais contra crianças, mas há tanta coisa oculta que torna difícil a precisão dos dados. Um estudo influente nos EUA, nos anos 80, sugeriu que 20% de todos os abusos contra meninos e 5% contra meninas foram cometidos por mulheres.
Fantasia?
Pelo contrário, a própria forma como a mídia trata o assunto demonstra isso – eles apontam que professoras “seduzem” seus alunos se elas são mulheres, mas se são professores, eles “estupram” suas alunas.
“Uma das questões mais controversas é o fato das pessoas pensarem que se as mulheres abusaram, é porque os meninos pediram”, afirma Michele Elliott, fundadora da Kidscape, organização especializada em proteção de crianças vítimas de abuso.
As mulheres que cometeram esse tipo de abuso não veem delito no que elas fizeram. “Elas diriam que não é tão ruim como quando um homem comete, pois elas dizem que fazem com amor, ao contrário de um homem, que é violento”, diz Michelle.
Se você foi vítima de abuso e quiser comentar aqui, não precisa colocar seu nome ou email verdadeiros. [BBC]

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