Caso Yoki: Mulher mostra à polícia como cometeu o crime

Redação/RedeTV! com Agência Estado

Elize disse que fez tudo sozinha e atirou contra o marido após uma discussão (Foto: Reprodução/RedeTV!) A bacharel Elize Matsunagaparticipou da reconstituição da morte de seu marido, Marcos Kitano Matsunaga, herdeiro e diretor da fábrica de alimentos Yoki, na madrugada desta quinta-feira (7).  Ela foi levada até o apartamento onde os dois moravam juntos, na Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo, e mostrou como matou o executivo e cortou o corpo em pedaços. Veja na reportagem do Leitura Dinâmica 1ª Edição. Clique na imagem abaixo e assista ao vídeo: Veja mais: >>> Mulher do diretor da Yoki confessa assassinato >>> Morte do diretor da Yoki é analisada por presidente da OAB-SP A polícia acredita que o crime tenha sido motivado por ciúme. De acordo com a polícia, ela contratou um detetive particular para seguir o marido e descobriu seguidas traições. O cabeleireiro de Elize, que conversou com a reportagem do RedeTV! News com exclusividade, conta ela tinha crises de ciúmes frequentes, onde chegava a gritar de raiva.Veja este vídeo aqui. Em depoimento, Elize confessou ter cometido o assassinato e o esquartejamento. Ela disse que fez tudo sozinha e atirou contra o marido após uma discussão. Segundo o delegado responsável pelo caso, Elize teria usado técnicas aprendidas ao trabalhar em um centro cirúrgico para desmembrar o corpo, deixando o cadáver em um quarto durante 10 horas antes de esquartejá-lo. Foi usada uma faca com lâmina de 30 centímetros. A prisão temporária de Elize, ocorrida na segunda-feira, 4, será prorrogada por mais 15 dias. Ela deve ser indiciada por homicídio qualificado, com ocultação de cadáver.  Marcos é neto do fundador da Yoki, Yoshizo Kitano. A empresa esteve envolvida em um conturbado processo de venda que terminou na semana passada com sua aquisição, por R$ 1,95 bilhão, pelo grupo americano General Mills, um dos maiores conglomerados de produtos de gêneros alimentícios do mundo - enquanto Marcos ainda estava desaparecido.