Aumento de vagas e candidatos facilitam reeleição, diz Adevair

Foto: Jonathan Dourado -- Adevair Cabral, vereador por Cuiabá   O aumento na quantidade de vagas da Câmara de Cuiabá deve ser responsável por facilitar a reeleição de boa parte dos parlamentares. A avaliação é do vereador Adevair Cabral (PDT). Segundo ele, as 6 cadeiras a mais previstas para 2013 já atraíram um número superior de pré-candidatos do que no último pleito. Com mais nomes novos disputando os cargos, o pedetista acredita que aqueles que já têm o nome consolidado levam vantagem. "A questão é que esses novos candidatos vão dividir os votos entre eles, o que ajuda muito quem já tem eleitores conquistados".
  Diante da análise, Adevair aposta numa renovação de aproximadamente 30% do quadro da Câmara. Para ele, das futuras 25 vagas, cerca de 10 devem ser ocupadas por figuras ainda não conhecidas. Entre os motivos apontados por ele está o fato de pelo menos 4 parlamentares não disputarem à reeleição.

   Não devem disputar o Legislativo da Capital os pré-candidatos a prefeito, Lúdio Cabral (PT) e Francisco Vuolo (PR), que deixou a Câmara em 2010 para assumir a secretaria extraordinária de Logística Intermodal de Transportes e retorna na próxima terça (12) para viabilizar sua empreitada rumo ao Palácio Alencastro. Além deles, os vereadores Deucimar Silva (PP) e Leve Levi (PSD), licenciado desde janeiro de 2011 por motivo de saúde, estarão fora do páreo, segundo Adevair.
  Embora faça as contas com um tom de satisfação, o pedetista afirma considerar desnecessário o aumento de vagas. Justifica ter votado a favor da proposta, contudo, por se tratar de um Projeto de Emenda Constitucional (PEC), aprovada pelo Congresso. "Era uma lei que chegou até nós permitindo o aumento. Por ser uma lei, achei que não deveria ir contra".
  Adevair garante que a quantidade a mais de vereadores não causará prejuízos ao erário, muito menos será responsável pela eventual redução do salário e benefícios dos parlamentares. "Continua tudo igual. Várias vezes a Câmara devolveu parte do duodécimo. Agora isso não será necessário", diz. Atualmente cada vereador recebe cerca de R$ 9 mil. Eles têm direito ainda a R$ 15 mil de verba indenizatória.

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