São Paulo - O caso do assassinato e esquartejamento do empresário Marcos Kitano Matsunaga, ex-diretor da Yoki Alimentos, no último dia 19 de maio, em São Paulo, está praticamente solucionado. Na noite da última quarta-feira, depois de ouvir a autora confessa do crime, Elize Kitano Matsunaga, mulher de Marcos, os investigadores do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) tomaram o depoimento de uma das babás que trabalhavam no apartamento do casal.
Câmera do prédio mostra Elize deixando o prédio com as malas | Foto: Reprodução Internet
Segundo o depoimento da babá na última noite, ela chegou ao apartamento após Elize ter disparado o tiro à queima-roupa que atingiu o lado esquerdo da cabeça do empresário e o matou. A funcionária estava no apartamento no momento em que Elize esquartejou o marido em um dos banheiros da residência, mas disse que não ouviu nada, já que o apartamento, um triplex, é muito grande. Em princípio, nenhum vizinho ouviu o tiro, pois as janelas possuem sistema antirruído.
“Não há nenhuma novidade de ontem para hoje. A babá não tem nada a ver com o crime e a investigação está praticamente encerrada”, afirmou Carrasco.
Crime passional
Na entrevista coletiva na sede do DHPP na última quarta-feira, o delegado Carrasco confirmou que o crime teve motivação passional - Elize descobriu que o marido havia tido um caso extraconjugal e os dois discutiram sobre o assunto momentos antes do tiro que o matou. “Não houve premeditação. (O que motivou o crime) foi mesmo a briga. Ela depôs com muita naturalidade nas declarações. Foi convincente", disse.
Segundo o diretor do DHPP, Elize utilizou uma faca de 30 centímetros para esquartejar o corpo de Marcos. De acordo com o depoimento, primeiro ela cortou nas cartilagens e tirou os membros inferiores e superiores. Depois, cortou a barriga. E, por último, a cabeça. Antes do esquartejamento, o tiro foi dado por volta das 20h do dia 19, disse Carrasco. Os policiais ainda procuram as três malas usadas para se desfazer dos pedaços do corpo do marido (levadas por Elize para a região de Cotia, com sacos plásticos contendo os pedaços) e também a faca com a qual ela esquartejou o empresário.
Elize Matsunaga, que teve a prisão temporária (válida por cinco dias) decretada na última segunda-feira, terá de ficar presa por mais tempo. Nesta quarta, foi concedida pela Justiça a prorrogação dessa prisão temporária por mais 15 dias. Elize será indiciada por homicídio qualificado (cuja pena pode variar de 12 a 30 anos), com uma série de agravantes, como ocultação de cadáver, motivo fútil e esquartejamento. Ela está detida no centro penitenciário feminino de Itapevi (SP).
As informações são do repórter Fábio Matos, do IG
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