O caso que chamou a atenção de pais e moradores do bairro da Pituba, no dia 17 de maio, exibido com exclusividade pelo programa Se Liga Bocão, na Record Bahia e pelo site Bocão News, voltou à tona na terça-feira (28) com o embate entre o acusado e pai da suposta vítima.
Luiz Andrade, conhecido na região da Pituba como Adonay, foi preso em flagrante quando, segundo a denúncia, tentava aliciar um menor. "Peguei ele falando com meu sobrinho de 16 anos pelo telefone. Coisas horrendas eram ditas e chegou a tal ponto que chamei a polícia", contou uma testemunha ao site Bocão News, após relatar que o acusado marcou um encontro com o adolescente, monitorado pela tia. Quando o encontro foi feito e o jovem - supostamente chamado para ter relações com o homem - a polícia foi acionada e realizou a prisão em flagrante.
"Foi tudo armação. Não sou pedófilo. Em um minuto de gravação não fui ouvido. No meu celular não tem fotos de pênis e nunca marquei nenhum programa com jovem algum", se defendeu Luiz, Ao Vivo, durante o Se Liga Bocão. Segundo ele, o garoto que se diz vítima o induziu e "de forma sorrateira me colocou nesta situação", disse, ao se confrontar com a matéria exibida que mostra o momento em que foi preso.
Durante o programa, o pai da suposta vítima também entrou Ao Vivo e se disse impressionado com a atitude do professor. "Como alguém tem a cara de pau de ir à TV para falar de uma fato que ele mesmo admitiu na frente da delegada"?, questionou. De acordo com o pai do menino, há gravações e provas do suposto crime cometido por Luiz e "o que mais me impressiona é que no facebook dele tem na capa uma mensagem falando de Deus".
O pai do garoto - responsável pela denúncia, disse que não vai tocar no assunto e que a intenção não é prejudicar o professor. "Não o conheço. Agora é advogado com advogado e Justiça para a Justiça. Infelizmente, a prova de um crime em nosso país só existe quando a criança já aparece estuprada. Na nossa Lei existem brechas para que ele esteja solto", afirmou, já sendo interrompido pelo acusado.
"Fui solto pela Justiça porque não houve provas para me condenar. Não respondo a processos. Meu nome é limpo", disse, reforçando que não ensina mais em lugar algum e que o dano "foi irreparável. Não é questão de não querer trabalhar. É não conseguir", contou.
Para o professor, que se vê em meio a mensagens trocadas em rede social, denúncias de aliciamento de menor, assédio e pedofilia, "a Justiça será feita e vou dar a volta por cima. Não sou pedófilo", garante.
Já para o pai do adolescente, o objetivo é continuar em busca da reparação deste caso e "estou na Justiça dos homens. Quem tem que perdoar é Deus. Vou até o fim".
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