Sequestro internacional: GCCO, PM e PF fecham principais entradas e saídas da Grande Cuiabá e o aeroporto


Os policiais estão de olho no embarque do Aeroporto Internacional Marechal Rondon. Os policiais ainda fazem diligências, investigações e barreiras para tentar localizar dois homens em um veículo Celta prata.
A dupla, de maneira sórdida, mas muito planejada, sequestrou uma menina de oito anos por volta das 12 horas desta sexta-feira, 26. Foi sequestro internacional, segundo a Polícia, possivelmente a mando do tráfico internacional de drogas.
 
A menina Ida Verônica Feliz, de oito anos, que nasceu na República Dominicana, mas que veio para o Brasil aos quatro anos, estava na casa da família adotiva, na Rua Coronel Neto, no bairro Goiabeiras, área central de Cuiabá, quando foi sequestrada.
 
Segundo testemunhas informaram à Polícia, os dois homens chegaram pedindo informações sobre um terreno em frente à casa da vítima. Logo pediram um copo de água. Um parente da menina foi buscar a água, mas quando voltou com o copo na mão, eles (os bandidos) anunciaram o sequestro.
 
A família acredita que o sequestro tenha sido "encomendado" pelos pais legítimos da menina. Um casal de italianos que foi preso e condenado por tráfico internacional de drogas no Brasil 2006, mas teve que ser deportado e deixar um casal de filhos no Brasil.
 
O caso mobilizou a Polícia em Mato Grosso, depois que outro filho dos acusados, de quatro anos de idade também foi sequestrado em 2010 do lar adotivo, em Santa Catarina. A mãe das crianças, Élida Isabel Feliz, de 35 anos, veio até Cuiabá com o menino que sequestrou em Santa Catarina e por pouco não consegue levar a filha.
 
Em 2010, segundo a Polícia, também foi montada uma "operação-sequestro" com apoio, conforme ainda a Polícia, de traficantes internacionais, possivelmente bolivianos.
 
A Polícia brasileira suspeita que as duas operações de sequestro foram financiadas pelo pai das duas crianças, o italiano Pablo Milano Escarfulleri, de 46 anos, expulso do Brasil em março de 2009, depois de cumprir pena por tráfico em Mato Grosso.