Riva diz que controle da Sefaz faz governo Silval virar caloteiro


O presidente da AL, deputado Riva, em reunião no colégio de líderes não pode atender a ligação. Ficou de retornar.
Vida dura a do governador Silval Barbosa (PMDB). Quando toma uma medida para mostrar que manda, leva logo um bombardeio, inclusive do seu maior aliado.
O deputado José Riva (PSD) não aceita o decreto do governo que dá à secretaria de Fazenda controle total do dinheiro público e ataca o governo Silval Barbosa (PMDB) pela incompetência administrativa.
A lógica de Riva: com o controle, o governo do estado vai dar calote nas suas obrigações financeiras.
E já articula para derrubar o decreto de Silval, acusando a medida de inflexível e draconiana.
Riva quer sinal verde para os repasses do poder legislativo.
A matéria da Gazeta Digital com os argumentos de Riva contra a media de comdando de Silval.
Apontando que o Decreto 1528/2012 do Governo do Estado que concedeu super-poderes para a Secretaria de Fazenda é draconiano e poderia ser flexibilizado, o presidente da Assembleia Legislativa negou que a preocupação dos deputados seja em relação ao duodécimo do Poder Legislativo que está com suas finanças em ordem e disposto se preciso for “até esperar para receber”. “O problema é não ver Mato Grosso taxado de caloteiro por não cumprir com suas obrigações”, disse o presidente.
Riva chegou a dizer que no atual tratamento dispensado aos secretários de Estado, o melhor seria que todos os secretários fossem demitidos e o secretário de Fazenda, Marcel Souza de Cursi se tornasse gestor único com vários coordenadores das áreas, pois não se consegue colocar nada em prática. “Precisa-se de obras em rodovias, em melhorias na saúde, na educação, no social e as coisas não acontecem po falta de planejamento, de gestão, pois os recursos dispensados são mínimos e não atendem a necessidade”, explicou.
Para o presidente da Assembleia Legislativa, a decisão de revogar o decreto tem o único condão de fazer as coisas andarem na administração pública pois não se consegue dar solução para as coisas por causa da burocracia e do emperramento da administração pública.