Restrita, oposição busca espaço no parlamento cuiabano


Composta por 25 vereadores, a Câmara Municipal de Cuiabá ainda desenha o quadro de oposicionistas e da base da gestão do prefeito Mauro Mendes (PSB). Com o discurso de poderes “harmônicos, porém independentes”, o presidente da Casa, João Emanuel (PSD), não definiu como será seu mandato.

Se por um lado Emanuel já enfrentou o prefeito ao combater o aumento de 25% do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) - sancionado na gestão de Chico Galindo (PTB), porém acatado por Mendes – ou ainda o reajuste de 15% da tarifa de água, por outro mostra ser complacente com mensagens de aumento salarial e verba indenizatória do secretariado do socialista.

Apenas neste mês, a Câmara aprovou a Lei Geral da Copa sem alterar um parágrafo e a “indenização” no valor de R$ 7 mil para 24 secretários ou presidentes de autarquias do município, o que gerará R$ 2 milhões em despesas.