Para polícia, os pais biológicos, que são traficantes, teriam coordenado ação que retirou a criança da mãe adotiva
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Da Reportagem
A pequena Ida Verônica Feliz, de 8 anos, foi sequestrada de dentro da casa da mãe adotiva, Tarcila Gonçalves Siqueira, de 56 anos, na rua Coronel Neto, bairro Porto, em Cuiabá.
A principal suspeita é que os sequestradores agiram a mando dos pais biológicos de Ida, a dominicana Élida Isabel Feliz, 35 anos, e o italiano Pablo Milano Escarfulleri, 46 anos, ambos condenados por trafico de drogas no Brasil. Além de perder a guarda dos filhos, o casal foi expulso daqui.
O crime ocorreu ontem, por volta das 13h30, no momento em que a menina tomava banho no quintal dos fundos da casa. Ameaçada de morte, Daniele, irmã adotiva de Ida, único adulto que se encontrava no local, teve de entrar em um dos quartos.
Daniele contou que um homem chegou na porta da casa e pediu um copo d’água. Na hora em que o atendeu, ele avistou a menina, que lá do quintal quis saber quem estava ali. Ao ver a garota, o sequestrador, conforme a irmã, disse: “é ela mesmo que eu quero”.
Arrastada pelo braço, Ida Verônica foi levada apenas de calcinha, do jeito que tomava banho. Daniele lembra que a irmã tentou segurar nas mãos dela. A menina chorava muito e gritava por socorro.
Daniele não teve tempo de anotar a placa do carro, sabe apenas que era um Celta branco e que no volante havia outro homem, que ela não chegou a ver.
A irmã de Ida descreveu o sujeito que invadiu a casa como sendo um homem de cor clara, que usava barba no estilo cavanhaque.
Assim que soube da notícia, dona Tarcila, que cuida de Ida desde os três meses de vida, entrou em desespero.
Tarcila diz que saiu de casa para ir à Policlínica do Verdão porque não estava se sentido bem. Para ela, o mais provável é que a filha tenha sido raptada por ordem de Elida e Pablo, repetindo aqui o que fizeram na cidade de Tubarão, em Santa Catarina, em 2010.
Na cidade catarinense, o outro filho do casal, Pietro, na época com quatro anos, também foi levado à força do abrigo público onde vivia. Desde então, não se tem notícia sobre onde os pais vivem com a criança.
Na mesma época, conforme registro policial, havia um esquema montado para sequestrar a menina, frustrado por causa da denúncia da família cuiabana.
Dona Tarcila contou que conheceu Élida e a pequena Ida, na ocasião com três meses, através da filha Daniele. Élida estava hospedada no hotel, onde Daniele trabalhava. A mulher costumava abandonar a filha para sair. Certa vez, conta, resgatou a menina, ainda bebê, de uma boca-de-fumo, onde estava com a mãe.
Com a prisão e condenação, Pablo, que pegou pouco mais de três anos aqui em Mato Grosso, e Elida, sentenciada em Santa Catarina a 12 anos de prisão por tráfico de ecstasy, o casal perdeu a guarda dos filhos. Tarcila, então, por decisão da Justiça, tornou-se legalmente a mãe da menina.
Até o início da noite de ontem a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) não tinha qualquer pista da direção tomada pelos sequestradores.
O delegado Flávio Henrique Stringueta informou que foram adotadas medidas como comunicar a Polícia Federal para que as fronteiras do estado com outros paises possam ser fechadas. Também pediu ajuda à Polícia Rodoviária para intensifica a fiscalização nas estradas.
E ainda, que está sendo apurando uma mensagem enviada ao celular de dona Tarcila com um suposto pedido de resgate. A polícia não descarta a possibilidade de a menina ter sido levada para a Bolívia de avião.
Em 2010, Pablo, que já havia sido expulso do país, teria disponibilizado US$ 100 mil para financiar a operação de resgate dos dois filhos.
http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=430687
GCCO faz cerco em aeroportos e rodovias para tentar encontra menina sequestrada
De acordo com a irmã de criação de Verônica, Daniele Siqueira, 26, os bandidos chegaram em um Celta branco de vidros fume e estacionaram em frente a casa. Um deles, homem moreno e de cavanhaque, desceu e bateu a porta da casa, onde foi atendido por Daniele, que estava sozinha em casa com a irmã mais nova.
“Ele chegou aqui perguntando se estava à venda o terreno, eu respondi que não, então ele me pediu um copo de água. Eu tranquei a casa e entrei para pegar a água, quando eu voltei ele me apontou uma arma e foi entrando”, disse a jovem, notadamente nervosa, em entrevista por telefone.
“Depois ele me perguntou quem mais estava na casa, eu respondei que era apenas eu e minha irmã, então ele disse, ‘é ela mesmo que eu quero’ e saiu arrastando a minha irmã pelo braço’”, completou. Ainda segundo ela, a rua estava vazia no momento da fuga dos raptores e ninguém testemunhou o fato.
Outro sequestro
Além de Verônica, Pablo e Izabel também tem um filho de 5 anos que estava sob a guarda de uma família em Santa Catarina. Há informações de que o garoto também foi sequestrado do lar de adoção onde morava naquele estado.
Adoção inesperada
Ida Verônica foi entregue quando ainda tinha três meses de vida a Tarcilla Gonçalina de Siqueira pela própria Izabel Feliz. Tarcilla trabalhava em um hotel em que o casal de traficantes se hospedava em Cuiabá quando a dominicana pediu que cuidasse do bebê por um tempo. Contudo, Izabel nunca mais retornaria.
Um ano depois uma “madrinha” de Ida Verônica procurou Tarcilla para tentar reaver a criança. O caso foi parar na Justiça e o bebê acabou morando no Lar da Criança, sob a guarda do Conselho Tutelar, por cerca de seis meses, até a família de Izabel ceder a guarda.
Desde então nunca mais teria acontecido nenhum importuno e Ida passou a ser criada como um membro original na família Siqueira.
Qualquer informação sobre o paradeiro da garota pode ser repassada por meio do telefone (65) 9238-1091 ou (65) 9291-0607 ou 190.
Atualizada às 17h55/Mais informações em instantes.
De acordo com a irmã de criação de Verônica, Daniele Siqueira, 26, os bandidos chegaram em um Celta branco de vidros fume e estacionaram em frente a casa. Um deles, homem moreno e de cavanhaque, desceu e bateu a porta da casa, onde foi atendido por Daniele, que estava sozinha em casa com a irmã mais nova.
“Ele chegou aqui perguntando se estava à venda o terreno, eu respondi que não, então ele me pediu um copo de água. Eu tranquei a casa e entrei para pegar a água, quando eu voltei ele me apontou uma arma e foi entrando”, disse a jovem, notadamente nervosa, em entrevista por telefone.
“Depois ele me perguntou quem mais estava na casa, eu respondei que era apenas eu e minha irmã, então ele disse, ‘é ela mesmo que eu quero’ e saiu arrastando a minha irmã pelo braço’”, completou. Ainda segundo ela, a rua estava vazia no momento da fuga dos raptores e ninguém testemunhou o fato.
Outro sequestro
Além de Verônica, Pablo e Izabel também tem um filho de 5 anos que estava sob a guarda de uma família em Santa Catarina. Há informações de que o garoto também foi sequestrado do lar de adoção onde morava naquele estado.
Adoção inesperada
Ida Verônica foi entregue quando ainda tinha três meses de vida a Tarcilla Gonçalina de Siqueira pela própria Izabel Feliz. Tarcilla trabalhava em um hotel em que o casal de traficantes se hospedava em Cuiabá quando a dominicana pediu que cuidasse do bebê por um tempo. Contudo, Izabel nunca mais retornaria.
Um ano depois uma “madrinha” de Ida Verônica procurou Tarcilla para tentar reaver a criança. O caso foi parar na Justiça e o bebê acabou morando no Lar da Criança, sob a guarda do Conselho Tutelar, por cerca de seis meses, até a família de Izabel ceder a guarda.
Desde então nunca mais teria acontecido nenhum importuno e Ida passou a ser criada como um membro original na família Siqueira.
Qualquer informação sobre o paradeiro da garota pode ser repassada por meio do telefone (65) 9238-1091 ou (65) 9291-0607 ou 190.
Atualizada às 17h55/Mais informações em instantes.


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