GCCO suspeita que Ida Verônica foi sequestrada por ordem dos pais biológicos
DA REDAÇÃO
A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Civil, está investigando o sequestro de Ida Verônica Feliz, de 8 anos, em Cuiabá, no final da manhã desta sexta-feira (26).O sequestro, segundo as informações, foi realizado por dois homens armados com revólveres e ocorreu nas imediações da Rua Coronel Neto, no bairro Porto.
Os dois criminosos teriam chegado à residência em um Celta branco com vidros fumê, pedindo informações a respeito da venda de um terreno em frente ao local.
Depois, pediram um copo d’água a Danielle de Siqueira Nogueira, 25, irmã de Verônica, que os atendeu. A mulher trancou a casa e entrou. Na volta, os homens a renderam e, em seguida, pegaram a criança.
“Eles deixaram claro para a Danielle que queriam a criança. Não pediram nenhum objeto de valor, nem nada, perguntaram só pela criança”, afirmou ao MidiaNews Leonardo Siqueira, primo das irmãs.
Conforme os policiais, a suspeita do crime recai sobre os pais biológicos da menina. O pai, um italiano de 46 anos, teria sido condenado por tráfico internacional, cumpriu pena em Cuiabá e deixou a prisão em 2010, tendo sido expulso do país.
Thiago Bergamasco
|
Ida Verônica, de 8 anos, foi sequestrada nesta sexta-feira
|
A mãe, natural da República Dominicana, também teria sido presa e cumpriu pena em Santa Catarina. Ela já deixou o país.
Segundo o GCCO, desde então, os pais adotivos passaram a desconfiar que a filha corria o risco de ser seqüestrada pelos pais biológicos. Ela foi adotada desde bebê por uma família que reside em Cuiabá.
Outro filho adotivo, de 4 anos, também teria sido sequestrado hoje, no mesmo horário, em Santa Catarina, onde vivia com outra família, segundo Siqueira.
Os pais adotivos disseram à Polícia que a mãe biológica chegou a vir a Cuiabá para tentar levar a menina, mas não obteve êxito.
Antes de ir embora, a mãe biológica avisou que contaria com "bolivianos" para seqüestrar a filha. Suspeita-se que sejam traficantes.
“A família já recebeu vários telefonemas dos pais da Verônica ameaçando sequestrá-la. Por isso, suspeitamos dos dois”, afirmou Siqueira.
GCCO faz cerco em aeroportos e rodovias para tentar encontra menina sequestrada
De acordo com a irmã de criação de Verônica, Daniele Siqueira, 26, os bandidos chegaram em um Celta branco de vidros fume e estacionaram em frente a casa. Um deles, homem moreno e de cavanhaque, desceu e bateu a porta da casa, onde foi atendido por Daniele, que estava sozinha em casa com a irmã mais nova.
“Ele chegou aqui perguntando se estava à venda o terreno, eu respondi que não, então ele me pediu um copo de água. Eu tranquei a casa e entrei para pegar a água, quando eu voltei ele me apontou uma arma e foi entrando”, disse a jovem, notadamente nervosa, em entrevista por telefone.
“Depois ele me perguntou quem mais estava na casa, eu respondei que era apenas eu e minha irmã, então ele disse, ‘é ela mesmo que eu quero’ e saiu arrastando a minha irmã pelo braço’”, completou. Ainda segundo ela, a rua estava vazia no momento da fuga dos raptores e ninguém testemunhou o fato.
Outro sequestro
Além de Verônica, Pablo e Izabel também tem um filho de 5 anos que estava sob a guarda de uma família em Santa Catarina. Há informações de que o garoto também foi sequestrado do lar de adoção onde morava naquele estado.
Adoção inesperada
Ida Verônica foi entregue quando ainda tinha três meses de vida a Tarcilla Gonçalina de Siqueira pela própria Izabel Feliz. Tarcilla trabalhava em um hotel em que o casal de traficantes se hospedava em Cuiabá quando a dominicana pediu que cuidasse do bebê por um tempo. Contudo, Izabel nunca mais retornaria.
Um ano depois uma “madrinha” de Ida Verônica procurou Tarcilla para tentar reaver a criança. O caso foi parar na Justiça e o bebê acabou morando no Lar da Criança, sob a guarda do Conselho Tutelar, por cerca de seis meses, até a família de Izabel ceder a guarda.
Desde então nunca mais teria acontecido nenhum importuno e Ida passou a ser criada como um membro original na família Siqueira.
Qualquer informação sobre o paradeiro da garota pode ser repassada por meio do telefone (65) 9238-1091 ou (65) 9291-0607 ou 190.
Atualizada às 17h55/Mais informações em instantes.
De acordo com a irmã de criação de Verônica, Daniele Siqueira, 26, os bandidos chegaram em um Celta branco de vidros fume e estacionaram em frente a casa. Um deles, homem moreno e de cavanhaque, desceu e bateu a porta da casa, onde foi atendido por Daniele, que estava sozinha em casa com a irmã mais nova.
“Ele chegou aqui perguntando se estava à venda o terreno, eu respondi que não, então ele me pediu um copo de água. Eu tranquei a casa e entrei para pegar a água, quando eu voltei ele me apontou uma arma e foi entrando”, disse a jovem, notadamente nervosa, em entrevista por telefone.
“Depois ele me perguntou quem mais estava na casa, eu respondei que era apenas eu e minha irmã, então ele disse, ‘é ela mesmo que eu quero’ e saiu arrastando a minha irmã pelo braço’”, completou. Ainda segundo ela, a rua estava vazia no momento da fuga dos raptores e ninguém testemunhou o fato.
Outro sequestro
Além de Verônica, Pablo e Izabel também tem um filho de 5 anos que estava sob a guarda de uma família em Santa Catarina. Há informações de que o garoto também foi sequestrado do lar de adoção onde morava naquele estado.
Adoção inesperada
Ida Verônica foi entregue quando ainda tinha três meses de vida a Tarcilla Gonçalina de Siqueira pela própria Izabel Feliz. Tarcilla trabalhava em um hotel em que o casal de traficantes se hospedava em Cuiabá quando a dominicana pediu que cuidasse do bebê por um tempo. Contudo, Izabel nunca mais retornaria.
Um ano depois uma “madrinha” de Ida Verônica procurou Tarcilla para tentar reaver a criança. O caso foi parar na Justiça e o bebê acabou morando no Lar da Criança, sob a guarda do Conselho Tutelar, por cerca de seis meses, até a família de Izabel ceder a guarda.
Desde então nunca mais teria acontecido nenhum importuno e Ida passou a ser criada como um membro original na família Siqueira.
Qualquer informação sobre o paradeiro da garota pode ser repassada por meio do telefone (65) 9238-1091 ou (65) 9291-0607 ou 190.
Atualizada às 17h55/Mais informações em instantes.


.jpg)







