Nayara Araújo
Vereadores e lideranças entregaram documentos no Alencastro
Os vereadores Arilson da Silva (PT), Maurélio Ribeiro (PSDB) e Ricardo Saad (PSDB), que desde o início do impasse têm utilizado a tribuna da Câmara Municipal para discursos contrários à medida do prefeito Mauro Mendes (PSB), também estavam presentes. O ato aconteceu no Palácio Alencastro, nessa terça (23).
Os vereadores criticaram Mauro por não ouvir as reivindicações da população. Eles também desaprovaram a atitude do gestor que não enviou sequer um representante para ouvir as demandas dos moradores do Pascoal Ramos. “Estamos com um grupo amplamente representativo e o prefeito não mandou ninguém para nos atender. Isso causa indignação em todos nós”, disse Maurélio.
Ricardo Saad, por sua vez, destacou que o prefeito está ignorando a mobilização popular e classificou a atitude como desrespeito com a população. “Não houve nem sequer um secretário para receber o abaixo-assinado dos moradores, isto é uma falta de respeito”, enfatizou.
Já o líder comunitário Edmirço Batista de Souza, o Neno do Pascoal Ramos, que está à frente da mobilização, destacou que as 48 mil assinaturas refletem o desejo dos moradores da região. “Nossa luta pela UPA no Pascoal Ramos continua. Estamos unindo forças com as autoridades para não perdermos essa conquista”, disparou.
Além dos vereadores e do líder comunitário, também participaram da entrega das assinaturas o presidente da União Coxipoense de Associações de Moradores de Bairros (Ucam), Maurício Pereira; o presidente da Federação Mato-grossense de Associações dos Moradores de Bairros (Femab), Walter Arruda; o presidente do bairro São Sebastião, Levi Estorilho e o suplente de vereador pelo PRP Orivaldo da Farmácia.
De todo modo, a manifestação não deve ter peso na decisão de Mauro, que têm se mostrado irredutível e não sinaliza recuar. O prefeito chegou a dizer, inclusive, que a UPA não pertence ao Pascoal Ramos e que o local é de difícil acesso, dificultando o atendimento aos pacientes de outros bairros. Por este motivo, o gestor defende que o melhor área para a construção é a avenida das Torres, alegando que a região é conhecida por toda população cuiabana.





