Polícia Civil não descarta a hipótese de roubo seguido de morte


Paulo Medina, da Companhia Voo Livre Ballet, foi morto a facadas; Rhuan Neres, 18, é o principal suspeito

MidiaNews/Reprodução
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Caldeira: há indícios de que Medina (destaque) foi vítima de um latrocínio
WILLIAM ARRUDA
ESPECIAL PARA O MIDIANEWS
A Polícia Civil ainda aguarda informações a respeito da morte do bailarino e coreógrafo Pedro Paulo Gois Medina, de 44 anos, para definir a linha de investigação – se será homicídio ou latrocínio (roubo seguido de morte).

Medina morreu no Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá, na manhã desta segunda-feira (15), após ter sido atingido por golpes de canivete, dentro de casa, no bairro Boa Esperança, na região do Coxipó, durante a madrugada.

“Ainda estamos aguardando as informações do flagrante para definir qual delegacia vai investigar o crime, se vai ser a de Homicídios ou a de Roubos e Furtos”, afirmou Silas Caldeira, chefe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

O principal suspeito de ser o autor do crime, Rhuan Costa Neres, de 18 anos, foi preso em flagrante ainda de madrugada, na casa do bailarino.

Ruan Neres prestou depoimento na Central de Flagrantes de Cuiabá e, depois, foi encaminhado para o Centro de Ressocialização de Cuiaba, o antigo Carumbé.

Contradições

De acordo com Boletim de Ocorrência registrado na Central de Flagrantes, na Delegacia do bairro Planalto, inicialmente, em seu depoimento, Rhuan Neres afirmou que estava sozinho, na companhia de Medina, na casa deste, e teria ficado com medo no momento em que o bailarino teria lhe pedido para tirar a roupa.

Segundo ele, foi exatamente nesse momento em que sacou um canivete e aplicou vários golpes em Medina

No BO, o policial militar que atendeu a ocorrência informou que o rapaz garantiu que manteve relações sexuais com o bailarino, mas ressaltou que a discussão começou quando Medina teria sugerido que ele fosse passivo na relação sexual.

De acordo com o PM, o rapaz também disse que agiu em "legítima defesa", já que Medina teria tentado assassiná-lo.

Paulo Medida era diretor da Companhia Voo Livre Ballet, em Cuiabá.

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