O deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR) saiu derrotado mais uma vez na queda-de-braço com o vice-governador Chico Daltro, presidente regional do PSD. Pinheiro não conseguiu sequer convencer seus próprios companheiros de partido quanto ao seu projeto para reduzir os “superpoderes” de Daltro, que responde por força de lei, pela Secretaria de Cidades e várias outros órgãos da gestão estadual, como Ager e Cepromat.Por 13 votos a 2 a proposta do republicano não só foi rejeitada, como provocou constrangimento e repúdio da maioria dos 22 parlamentares presentes à sessão ordinária noturna desta quarta-feira (3).Emanuel, ao defender seu projeto na tribuna, por várias vezes desqualificou o relatório da Comissão Especial criada para analisar essa proposta.
Hugo Dias/HiperNotícias
Deputado Emanuel Pinheiro chama relatório contrário aos superpoderes de vice-governador de "mostrengo"
“Esse relatório é uma aberração jurídica e devia ser rasgado para não envergonhar esse parlamento no futuro. Levaram uma semana para elaborar esse monstrengo que chamam de parecer da Comissão Especial. Isso é uma aberração, um desrespeito à nossa inteligência”, ironizou.O relatório foi assinado pelo deputado Walter Rabello (PSD) e apenas analisava o mérito da proposta de Pinheiro, que foi à tribuna exigir respeito do colega de parlamento.“Aqui não é lugar de fazer teatro não, meu parecer é do mérito e se há inconstitucionalidade isso deve ser analisado pela Comissão de Constituição e Justiça. Isso é ofender a honra e a moral de quem foi eleito pelo voto popular", rebateu Rabello.FALTA DE RESPEITO"Cheguei aqui pela porta da frente e não precisei esperar ninguém ser eleito para que eu pudesse assumir em definitivo meu mandato. Eu recebi meu diploma como deputado eleito e não vou permitir um professor de Direito Constitucional falar que meu trabalho é um monstrengo, me respeite senhor deputado”, cobrou o líder do PSD.
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Walter Rabello e o presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, ambos PSD, também subiram na tribuna para contrapor Emanuel Pinheiro (PR)
Nas várias vezes que usou a tribuna na sessão, Emanuel enfatizou os “superpoderes” de Chico Daltro, e chegou a levar para o plenário muitos cartazes com informações escritas, com referências ao orçamento que estaria em poder do vice-governador, referente aos cargos acumulados. “Estamos falando de um homem que acumula quase R$ 300 milhões nas pastas atribuídas a ele”, mostrou, ao explanar pasta por pasta que está sob a responsabilidde de Daltro."NÚMEROS MENTIROSOS"Coube ao deputado José Riva, presidente da Assembleia e secretário-geral do PSD, defender o colega de partido.“Os números que o senhor coloca são mentirosos e se o vice-governador tem um orçamento de trezentos milhões de reais, em todos esses cargos, imagine então a Secretaria de Infraestrutura, comandada pelo seu partido, o PR, que tem um orçamento de dois bilhões de reais”, comparou Riva.Ele salientou que, ao contrário do que afirmou Pinheiro, Daltro assumiu a Secretaria de Cidades (Secid), com orçamento “praticamente negativo”.Riva enalteceu ainda as conquistas que Chico Daltro tem tido no governo, como a viabilização para construção de 50 mil casas em Mato Grosso, “graças a uma articulação que ninguém mais fez nesse país, e que foi empreendida pelo vice-governador Chico Daltro”.SESSÃO TENSAQuanto mais Pinheiro usava a tribuna para defender seu projeto, mais tenso ficava a sessão ordinária da quarta-feira à noite e a situação para o republicano ficou ainda pior quando se referiu ao partido dele, usando argumentos que soaram como intimidatórios.“Cada colega pode votar politicamente com sua consciência e me cabe respeitar. Só não vou entender que o meu partido, mesmo entendendo o meu posicionamento, se ausente a maior parte e essa é uma posição que vou torná-la pública depois, porque pra mim isso seria inconcebível”, apontou Emanuel, ao provocar reação imediata no líder da bancada do PR na Assembleia, Mauro Savi.“O desrespeito da sua pessoa com seus pares me dói. Se o senhor conversou com a bancada do nosso partido, eu quero perguntar onde estão esses deputados. Ninguém está com o senhor, inclusive eu não estou com senhor, porque o seu pensamento é pessoal e o senhor ainda vem à tribuna para falar em moral, em ética?”, exclamou Savi, visivelmente irritado.Ele acrescentou que “o senhor se cha minoria apenas quando lhe convém, mas eu lhe peço: respeite os parlamentares, respeito o próximo, o ser humano”.
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