Pizza completa:AL rejeita projeto sobre revogação das atribuições do vice-governador



Redação 24 Horas News
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A Assembleia Legislativa rejeitou o Projeto de Lei Complementar de autoria do deputado Emanuel Pinheiro (PR), que visava à revogação de atribuições do vice-governador Chico Daltro (PSD). A decisão foi tomada na sessão noturna de quarta-feira, 3, seguindo voto do relator da Comissão Especial, o deputado Walter Rabel (PSD), com voto favorável dos deputados Romoaldo Júnior (PMDB), Wagner Ramos (PR), e Antônio Azambuja (PP).
 
Rabelo explicou o parecer pela rejeição da proposta na análise do mérito do projeto, alegando que o republicando fugiu da proposta original. “O parecer foi no mérito, então não julgamos a constitucionalidade. As alegações no projeto falam sobre gerenciamento de autarquias e órgãos, o que deixa de conter o objeto do pedido de revogação”, comentou o peessedista.
 
O presidente do legislativo estadual, José Riva (PSD), encaminhou pela rejeição, no entendimento de que Chico Daltro não é ordenador de despesas nos órgãos que administra, apenas na Secretaria de Estado de Cidades (Secid), além de afirmar que a proposta é inconstitucional, pois é vício de iniciativa quando os parlamentares propõem a revogação da lei onde o Poder Executivo definiu as atribuições. O peessedista também destacou o trabalho que está sendo realizado pelo correligionário para o Estado.
 
Riva reconheceu que o deputado Emanuel Pinheiro possui uma briga com o vice-governador que não vem de hoje, mas alertou que é preciso mensurar a importância do trabalho que Chico Daltro está desenvolvendo na administração estadual. “Os poderes que o Chico Daltro tem é de coordenar as ações, ser apenas o administrador, pois não é ordenador de despesas nos órgãos que comanda como MT Fomento, Ager e Cepromat. Reconheço o trabalho do deputado Emanuel Pinheiro de fomentar o debate, mas os resultados apresentados pelo vice-governador estão sendo ótimos. Por isso, solicito a rejeição do projeto porque o Chico Daltro não acumula cargos, é vice-governador em função do mandato conquistado nas urnas e está como secretário de Estado devido à nomeação feita pelo governador Silval Barbosa (PMDB). 
 
O republicano então fez o encaminhamento da sua proposta pela revogação da Lei Complementar 427/2011, mas reconheceu a capacidade de trabalho do vice-governador Chico Daltro, apesar de discordar do que considerou acúmulo de cargos.
 
Durante o debate em plenário, o deputado Alexandre César (PT) lembrou que durante o mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do mesmo partido, foi comum a delegação de atribuições ao então vice-presidente, José Alencar. No mandato do ex-governador e atual senador Blairo Maggi (PR), o hoje governador e então vice Silval Barbosa recebeu a missão de trabalhar a extensão de redes de telefonia de celular.  
 
“É preciso ficar claro que não cabe ao parlamento legislar sobre isso, o voto popular deve ser respeitado. Encaminho pela rejeição, pois este não é o meio de discutir este assunto que já passa pela terceira votação nesta Casa de Leis. Não somos corte e nem Tribunal de Justiça, não cabe a Assembleia Legislativa dizer se é ilegal, o papel é de outras instituições, por isso não podemos revogar o projeto devido a invasão da esfera de competência que é do Governo do Estado. O projeto tem vicio de iniciativa”, disse o petista.  
 
Pela Lei Complementar 427/2011, Chico Daltro responde pela Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Ager), Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso (MT Fomento), Defesa Civil e Centro de Processamento de Dados (Cepromat). O vice-governador também é responsável pelas relações internacionais do Governo do Estado, além da coordenação e viabilização de projetos estratégicos para o desenvolvimento do Estado, a política de telecomunicações e a política indigenista e desde dezembro do ano passado, é secretário de Estado de Cidades.

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