Percival afirma que há espaço para Taques e Mendes em novo partido que une PPS e PMN

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Percival afirma que há espaço para Taques e Mendes em novo partido que une PPS e PMN

 Mato Grosso deve estar entre os 10 maiores estados em número de filiados da Mobilização Democrática, partido que surge da união do PPS com o PMN. A projeção partiu do prefeito Percival Muniz, de Rondonópolis, presidente da Comissão Provisória Estadual da MD, ao manifestar nesta sexta-feira (19/04), no Hotel Fazenda Mato Grosso, que conta com o senador Pedro Taques (PDT) e prefeito mauro Mendes (PSB), de Cuiabá, para dar envergadura à nova legenda, assegurando-lhe condições de disputar o pleito de 2014.

Muniz revela que estão praticamente confirmados a deputada estadual Luciane Bezerra (PSB) e seu marido Oscar Bezerra (PSB), prefeito eleito de Juara, mas ainda não empossado. Taques agradeceu ao convite, mas deixou claro que a tendência é permanecer no PDT.
 
 
Luciane está cotada, inclusive, para ficar como presidente da Mobilização, porque Percival está pressionado por questões paroquiais, vendo-se obrigado a permanecer mais tempo em Rondonópolis, sem condições de viajar o Estado para montar o partido.
 
 
“Quem assumir, deverá ter tempo e disposição para percorrer o Estado, conquistar filiados, montar diretórios municipais e formar quadros. Tudo isso demanda disposição imensa e tempo”, explica Muniz.
 
 
Quando sair a certidão de registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), provavelmente em fins de maio, a Mobilização Democrática terá uma ‘janela’ de 30 dias para receber parlamentares, prefeitos e governadores, em seus quadros. 
 
 
Muniz afirma que há espaço na sigla para o senador Pedro Taques construir sua candidatura ao governo de Mato Grosso. 
 
 
“Oferecemos a chance a alguns prefeitos deputados que estão descontentes que venham para a MD para lutar contra as mazelas que estão aí, sem problemas”, afirma Muniz.
 
 
Percival admite que o assunto não está fechado, mas reconhece que a maioria dos integrantes da nova legenda defende apoiar eventual candidatura do governador Eduardo Campos (PSB), de Pernambuco, na eleição presidencial de 2014.
 
 
Percival Muniz entende que a Mobilização Democrática é contra o projeto de lei que passou pela Câmara dos Deputados, restringindo a criação de partidos, devendo ainda passar pelo crivo do Senado. “O que é absurdo é você estar satisfeito com uma regra e utilizar uma regra quando beneficia o governo e, quando a regra pode beneficiar a oposição, se vem com a ideia de impedir que isso ocorra. Quando a gente diz que é casuísmo é isso”, afirma Muniz. 
 
 
Pelas regras atuais, a maior parte do fundo e da propaganda eleitoral é distribuída de forma proporcional ao tamanho das bancadas. O projeto aprovado na Câmara impede que parlamentares que mudem de partido no meio do mandato transfiram também parte do tempo de rádio e TV e dos recursos do Fundo Partidário da sigla de origem.
 
 
Neste sábado (20/04), Percival deve se reunir com Taques, Mendes e Luciane Bezerra para discutir a questão do MD, em Mato Grosso.