Mulheres atacadas com ácido no Paquistão lutam para recuperar suas vidas


País é o terceiro lugar mais perigoso do mundo para uma mulher viver
A maioria das mulheres que sofrem ataques com ácido relata que são vítimas dos chamados "crimes de honra", quando um homem (geralmente o marido) agride a mulher em nome da honra da família. 

Segundo um relatório da Comissão de Direitos Humanos da ONU, em alguns países, os assassinos "não são punidos, ou recebem sentenças reduzidas, usando como justificativa a 'defesa da honra' da família". Com a omissão do Estado, restam às organizações não governamentais a tarefa de auxiliar as vítimas dessa tragédia. 

No Paquistão, considerado o terceiro lugar mais perigoso do mundo para uma mulher viver, a Fundação Depilex-Smileagain é uma dessas organizações de apoio às vítimas. 

O grupo busca a reintegração das mulheres na sociedade por meio de apoio médico e psicológico. Cerca de 240 vítimas estão registradas na lista de ajuda da fundação e trabalham como esteticistas em um centro de beleza da Depilex. 

A seguir, conheça algumas dessas mulheres que estão lutando para recuperar suas vidas
Foto: Montagem/Emilio Morenatti/AP