O jovem conhecido como Maníaco da Cruz, foi preso pela Polícia Nacional do Paraguai no sábado (27), na cidade de Horqueta, no Departamento de Concepción. Segundo informações da Polícia Civil, ele está sendo deportado na tarde desta segunda-feira (29) para a cidade de Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, localizada na fronteira entre o Brasil e o país vizinho.
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O rapaz, de 21 anos, ganhou o apelido após matar três pessoas. O Maníaco da Cruz fugiu da Unidade Educacional de Internação (Unei) de Ponta Porã no dia 3 de março deste ano. Após a fuga, a Justiça de Mato Grosso do Sul expediu um mandado de busca e apreensão contra ele. O documento ordena que ele seja levado de volta para a Unei.
O Maníaco da Cruz fugiu da Unidade Educacional de Internação (Unei) de Ponta Porã no dia 3 de março deste ano. Após a fuga, a Justiça de Mato Grosso do Sul expediu um mandado de busca e apreensão contra ele. O documento ordena que ele seja levado de volta para a Unei.
Após a expedição do mandado de busca e apreensão, a polícia do Paraguai foi acionada para auxiliar na captura do rapaz. Foram enviadas fotos e imagens dele para ajudar no reconhecimento do jovem.
Ao G1, o delegado Clemir Vieira, da 1ª Delegacia de Polícia de Ponta Porã, informou que o jovem não tem registro de crimes no Paraguai. “Ele estava em situação irregular no país vizinho, por isso foi detido pela Polícia Nacional do Paraguai e será deportado para o Brasil”.
O Maníaco da Cruz está no Departamento de Imigração da Aduana de Pedro Juan Caballero, no Departamento de Amambay. Ele será entregue pela Polícia Nacional do Paraguai para a Polícia Civil de Ponta Porã, exatamente na linha de fronteira do país com o Brasil.
Em entrevista ao vivo à rádio paraguaia Amambay AM 570, o jovem de 21 anos contou que fazia as aulas das duas línguas em uma escola da cidade, mas se negou a dizer o nome do colégio. Na entrevista, ele alternou as falas entre o português e castelhano.
Além disso, ele afirmou que tem amigos no Paraguai e contou com a ajuda deles para ficar lá desde que fugiu da Unei de Ponta Porã, no dia 3 de março. Conforme Dyonathan, ele não teve nenhum contato com o Brasil desde então.
Caso
Aos 16 anos, o jovem matou três pessoas na cidade de Rio Brilhante, a 160 km de Campo Grande. Segundo informações da Polícia Civil, antes de serem mortas, as vítimas eram obrigadas a responder uma série de perguntas sobre o comportamento sexual delas. O jovem assassinava aquelas que ele julgava como “impuras”. Ele ficou conhecido como Maníaco da Cruz porque, após o crime, colocava os corpos em sinal de crucificação.
Aos 16 anos, o jovem matou três pessoas na cidade de Rio Brilhante, a 160 km de Campo Grande. Segundo informações da Polícia Civil, antes de serem mortas, as vítimas eram obrigadas a responder uma série de perguntas sobre o comportamento sexual delas. O jovem assassinava aquelas que ele julgava como “impuras”. Ele ficou conhecido como Maníaco da Cruz porque, após o crime, colocava os corpos em sinal de crucificação.
Pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o período máximo de detenção ao qual um adolescente está sujeito é de três anos. Quando o jovem completou 19 anos, a Justiça determinou que ele continuasse na Unei até passar por uma perícia psiquiátrica. O laudo constatou que o suspeito apresenta distúrbios de conduta e que é incapaz de conviver em sociedade, pois poderia voltar a matar.
Desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul determinaram, no dia 1º de março de 2012, que ele fosse encaminhado a uma instituição psiquiátrica, o que ainda não foi viabilizado. Foi estabelecido que, caso o governo não tenha uma instituição adequada para abrigá-lo no estado, deve pagar pela sua internação em uma clínica particular.