Após críticas de parlamentares, de que o estado viraria caloteiro, Silval flexibilizou o decreto 1.528, mas diz que mantém postura rígida com orçamento
RENAN MARCEL
Silval: “O decreto só normatiza ações internas do Governo”
“Nós estamos honrando todas as nossas contas. Nunca atrasei o duodécimo para a Assembleia e para nenhum Poder. Além disso, os nossos municípios estão todos em dia. E estamos colocando a questão da Saúde em dia. Então, o Estado não é caloteiro”.
Essa foi a resposta do governador Silval Barbosa (PMDB) aos deputados José Riva (PSD) e Ademir Brunetto (PT), que, na sessão da última quinta-feira (18), creditaram ao Estado a imagem de “caloteiro”. A crítica foi feita por conta dos atrasos nos repasses aos municípios e a órgãos públicos de Mato Grosso, causado pela centralização dos recursos nas mãos do secretário estadual de Fazenda, Marcel Cursi, com o Decreto nº 1.528. (Veja AQUI)
Essa foi a resposta do governador Silval Barbosa (PMDB) aos deputados José Riva (PSD) e Ademir Brunetto (PT), que, na sessão da última quinta-feira (18), creditaram ao Estado a imagem de “caloteiro”. A crítica foi feita por conta dos atrasos nos repasses aos municípios e a órgãos públicos de Mato Grosso, causado pela centralização dos recursos nas mãos do secretário estadual de Fazenda, Marcel Cursi, com o Decreto nº 1.528. (Veja AQUI)
O chefe do Executivo estadual negou a centralização, mas defendeu o controle do orçamento. “Eu tenho que ser firme. Eu tenho que controlar o orçamento, não vou abrir [o orçamento] enquanto eu não tiver a segurança da execução da Receita de fato. Então, vou segurar o orçamento e vou segurar com muita austeridade. Tem o dinheiro, vai gastar. Não tem, não vai gastar”, avisou o governador.
Já o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Riva, rebateu o governador e voltou a falar em centralização. “Se estivesse tudo bem, o governo não teria baixado o Decreto nº 1.726, que amanheceu publicado ontem”, disparou. O novo decreto flexibiliza a programação financeira de 2013, derrubando os efeitos do Decreto nº 1.528, que “engessava” as secretarias. (Veja AQUI).
