CASO KAYTTO:Famílias vítimas de violência pedem condenação de assassino

Izabel Barrizon, repórter do GD

Familiares e amigos do estudante Kaytto Guilherme Nascimento Pinto, 10, realizaram uma passeata na manhã desta segunda-feira (15) para lembrar os 4 anos da morte do menino.

João Vieira

Familiares e amigos lembrar 4 anos 
da morte de Kaytto

 Os manifestantes que se reuniram na Praça das Bandeiras também pediram agilidade no processo de outros crimes, dentre eles o assassinato do garoto Ryan Alves Camargo, 4, e da avó Adimárcia Mônica da Silva Alves, 42, mortos por Carlos Henrique Costa de Carvalho, que está preso.
O grupo seguiu até o terreno onde o corpo de Kaytto foi encontrado, próximo ao Fórum de Cuiabá. No local foi fixada uma cruz para não deixar o crime cair no esquecimento.
A passeata foi organizada pelo pai do menino, Jorgemar Pinto da Silva, 49, presidente da Associação dos Familiares de Vítimas de Violência de Mato Grosso.
Crime – Kaytto foi morto no dia 13 de abril de 2009 ao aceitar uma carona do pedófilo Edson Alves Delfino, 33, que o viu em um ponto de ônibus.
Após o crime, o homem foi preso e mostrou onde tinha abandonado o corpo da criança. Ele foi condenado a 35 anos de cadeia.
Familiares do menino Kaytto Guilherme do Nascimento Pinto, de 10 anos, que foi assassinado há quatro anos, foram às ruas nesta segunda-feira (15) protestar contra a violência e cobraram rapidez no julgamento de crimes contra crianças. A manifestação foi realizada no Centro de Cuiabá, perto do local onde o corpo foi encontrado. Antes de ser morto, o garoto sofreu violência sexual. O grupo segurou balões brancos, faixas e camisetas com a foto da vítima. O assassino confesso de Kaytto foi condenado a 35 anos e três meses de prisão. (Foto: Reprodução / TVCA)

Famílias vítimas de violência pedem condenação de assassino

A manifestação aconteceu na manhã desta segunda-feira (15) na Praça das Bandeiras, em Cuiabá

Reprodução
A família do menino Ryan e do menor Kaytto Guilherme Nascimento Pinto participaram da mobilizaçãoA família do menino Ryan e do menor Kaytto Guilherme Nascimento Pinto participaram da mobilização


Familiares e amigos de vítimas de violência participaram na amanhã desta segunda-feira (15) de uma manifestação na Praça das Bandeiras, em Cuiabá. A família do menino Ryan e do menor Kaytto Guilherme Nascimento Pinto participaram da mobilização.

Ryan foi friamente jogado da ponte Júlio Muller, pelo ex-padrasto Carlos Henrique da Costa Carvalho, 25 anos, o acusado também assassinou a ex sogra Admárcia Mônica da Silva,  44 anos. Ela foi esfaqueada e teve a casa incendiada. Carlos atualmentes está preso na Penitenciária Central do Estado (PCE) e confessou ter cometido o duplo homicídio. o julgamento ainda não foi marcado, mas a acusação espera que Carlos vá a júri ainda esta ano. O crime ocorreu em 11 de novembro de 2012.


Kaytto foi estuprado e em seguida asfixiado pelo pedreiro Edson Alves Delfino, 29 anos. O corpo foi abandonado em um matagal próximo ao Fórum de Cuiabá, o crime aconteceu em abril de 2009. Edson confessou o crime e também está preso na PCE.

A família de Kaytto pediu durante a manifestação que esses casos não sejam esquecidos. “Vivemos em uma sociedade insegura e temos que lutar contra essas violências. Não podemos deixar isso cair no esquecimento das pessoas”, explica Luiza Rosa do Nascimento, mãe do menor (foto ao lado).


As famíliasdo menino Ryan pede para que o julgamento de Carlos Henrique seja o mais breve possível.  

                                  
LEIA MAIS
"Jogou a criança como se joga saco de lixo", diz testemunha
Assassino de Ryan e empresário pedófilo dividem espaço