Jacques Gosch
Foto: Júlio Cruz
Leonardo Mayer tenta reverter expulsão
O presidente da Executiva Provisória do DEM de Várzea Grande, Paulo Leite, afirmou que o partido não vai ingressar com ação judicial reivindicando o mandato de Mayer. Segundo o dirigente, a decisão de pleitear o mandato pertence aos suplentes. “A expulsão acorreu por questão disciplinar. Não é perseguição política, nem pessoal. O objetivo é mostrar que o parlamentar precisa ter compromisso partidário. Se for para reivindicar mandato, os suplentes que ingressem na Justiça”, afirmou, em entrevista ao RDNewshoje (15).
Ao que tudo indica, Mayer deve permanecer exercendo o mandato na Câmara. Isso porque o 1º suplente José Carlos de Freitas (DEM) recuou da decisão de pleitear a vaga judicialmente. Já o 2º suplente Matheus Magalhães (DEM), conforme jurisprudência do TSE, não tem legitimidade para ingressar com ação, tendo em vista que só o substituto imediato pode recorrer à Justiça. Apesar disso, o Ministério Público Eleitoral pode acionar Mayer, exigindo que ele perca a cadeira de vereador.
Conforme o presidente do Diretório Estadual do DEM, Dilceu Dal Bosco, a Comissão de Ética recebeu na última sexta (12) o recurso de Leonardo Mayer. Com isso, os argumentos do vereador serão analisados nos próximos dias. “As alegações do Mayer e do da Executiva de Várzea Grande serão avaliados minuciosamente. A expulsão pode ser confirmada ou revertida. Depende dos membros da comissão”, concluiu.
Expulsão
Mayer foi expulso, sob acusação de infidelidade partidária, porque na eleição da Mesa Diretora votou contra a orientação do DEM. À época, ingressou como 1º vice-presidente na chapa encabeçada pelo atual presidente Waldir Bento (PMDB) em detrimento à candidatura de Wanderley Cerqueira (PSD), que tinha o apoio dos democratas.





