RJ – Padre é indiciado por abuso sexual de criança no Rio



Caso. O padre Emilson Soares Corrêa (esq.)nega qualquer abuso contra a menina de 10 anos
Caso. O padre Emilson Soares Corrêa (esq.)nega qualquer abuso contra a menina de 10 anos

Vídeo que mostra encontro foi usado para extorquir o padre, diz defesa

O padre Emilson Soares Corrêa, da Arquidiocese de Niterói, no Rio de Janeiro, foi indiciado sob suspeita de estupro de uma menina de 10 anos. Ele nega as acusações. Segundo a delegada Marta Dominguez, da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), o padre também manteve relações com outras duas meninas, de 15 e 19 anos. Nesse caso não se configura crime, pois houve consentimento – o que é permitido após os 14 anos.

A arquidiocese afirmou, em nota, que afastou o padre ao tomar conhecimento do caso. “Após a acolhida da família, e tendo iniciado a apuração do caso, decidiu-se pela suspensão temporária do referido sacerdote no exercício de seu ministério. O padre não está responsável por nenhuma paróquia”, diz a nota.
A menina de 10 anos, que teria sido abusada desde os 7, passou por um exame de corpo de delito que comprovou que ela é virgem. Mas a menor afirmou, em depoimento, que o sacerdote havia tocado suas partes íntimas, o que já é suficiente para configurar crime. A irmã dela, de 19, disse que fazia sexo com o padre desde os 15.
Extorsão. O pai das garotas teria pedido para que a maior gravasse um vídeo para provar o caso. No filme aparece outra menina, de 15 anos. O advogado do padre, Roberto Vitagliano, disse que Corrêa reconhece as relações com as meninas de 15 e 19 anos desde o ano passado. Ele nega qualquer abuso contra a garota de 10 anos, único caso pelo qual responde criminalmente.
Vitagliano disse que o padre foi extorquido pelo pai das duas irmãs, que teria pedido dinheiro após o vídeo. “A conduta e postura do padre serão julgadas pela sua instituição e pelos seus fiéis. Mas juridicamente ele é absolutamente inocente”, disse.
Para o advogado, o abuso da menina de 10 anos “é uma deslavada mentira”. “A criança está sendo manipulada”, disse, ressaltando que o padre foi seduzido para que o vídeo fosse produzido e usado para extorsão. “A carne é fraca. O padre é um ser humano”, diz o advogado, citando uma passagem da Bíblia.

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