Redes de exploração sexual ainda existem nas escolas, diz procurador


Acre ficou em 2º no ranking de denúncias de violência sexual em 2012.
Representantes da Presidência da República demonstram apoio à causa.

Rayssa NataniDo G1 AC
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Ato Público “Acre no enfrentamento a violência sexual” (Foto: Rayssa Natani / G1)Ato Público “Acre no enfrentamento a violência sexual” (Foto: Rayssa Natani / G1)
O procurador de Justiça e coordenador de Defesa da Infância e Juventude do Ministério Público do Estado, Carlos Roberto Maia,  alertou na manhã desta terça-feira (19) para a existência de pequenas redes de exploração sexual na periferia e escolas de Rio Branco. O alerta foi feito durante ato público com o tema “Acre no enfrentamento à violência sexual” realizado pela Rede de Proteção aos Direitos da Criança e do Adolescente, no Palácio Rio Branco.
 
"Não queremos deixar 'esfriar' o resultado da Operação Delivery, que desmantelou uma grande rede de exploração sexual existente no Acre. Temos denúncias de que 'redinhas' estão ativas,  agindo dentro da periferia de nossa cidade e dentro das nossas escolas. Então, vocês pais, fiquem atentos aos seus filhos", afirmou Maia.
O MP do Acre levou esta preocupação para a Secretaria Nacional de Direitos humanos, Conselho Nacional do Direito da Criança e do Adolescente (Conam) e Conselho Nacional do Ministério Público. A secretária Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, Angélica de Moura Goulart, compareceu ao Ato Público para demonstrar apoio à causa.
 
Angélica de Moura Goulart, secretária Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente (Foto: Victor Augusto / Arquivo Pessoal)Angélica Goulart, secretária Nacional dos Direitos da
Criança (Foto: Victor Augusto / Arquivo Pessoal)
"Nós estamos aqui como Secretaria de Direitos Humanos, em nome da ministra Maria do Rosário e em nome da Presidência da República, marcando presença para mostrar que estamos ao lado das autoridades do estado do Acre, pela apuração de todos os crimes de violência sexual, em especial desse que envolve a Operação Delivery", comenta Angélica.

Disque 100
Ainda segundo o procurador Carlos Maia, o enfrentamento a esse tipo de crime deve ser feito em parceria com a sociedade, por meio de denúncias. Em 2012, o Acre ficou em segundo lugar no ranking brasileiro de denúncias referentes à violência sexual, física e negligência, com quase 1600 ligações feitas ao 'disque 100'.

A secretária Angélica Goulart explicou que o aumento das denúncias não significa necessariamente um maior número de ocorrências. "Significa que aumentou a consciência da população de que a violência sexual contra criança e adolescente não é uma situação aceitável. Não é natural e é para ser enfrentada. É preciso que as pessoas fiquem atentas e denunciem", diz.

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