Professores fazem greve e protestam na frente de prefeitura em MT


Cerca de 22 mil alunos devem ficar sem aula durante a greve. 
Aulas estavam previstas para começar nesta segunda-feira (18).

Pollyana AraújoDo G1 MT
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Professores e profissionais da rede municipal de ensino de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, entraram em greve por tempo indeterminado a partir desta segunda-feira (18). Cerca de 22 mil alunos devem ficar sem aula após a deflagração da greve dos professores e profissionais da educação. O ano letivo estava previsto para começar nesta segunda-feira (18), mas foi adiado.

O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) informou que a categoria decidiu paralisar os serviços por causa do atraso de salários de janeiro e parte do 13º do ano passado. Os grevistas estão reunidos na frente da prefeitura do município desde o início da manhã desta segunda-feira. O presidente da subsede do Sintep em Várzea Grande, Gilmar Soares Ferreira, disse que a categoria vai se manter no local e deve fazer passeata. "Decidimos entrar em greve porque, além dos salários estarem atrasados, não tivemos nenhum posicionamento sobre o pagamento", afirmou.
Além da paralisação da categoria, na sexta-feira (15), a Secretaria de Educação de Várzea Grande baixou uma portaria adiando o início do ano letivo em uma semana com a alegação de que é preciso regularizar algumas pendências, inclusive financeira. Pelo cronograma da pasta, as aulas deverão ter início na próxima segunda-feira (25). No entanto, os profissionais declararam que a greve será por tempo indeterminado e que só retornarão às funções depois que receberem os salários atrasados.
A assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Educação (SME) havia informado que o início das aulas não foi adiado por causa da greve. O G1 tentou entrar em contato com a secretaria para informar se há proposta para os grevistas e qual o posicionamento em relação à paralisação, mas o secretário e a assessoria não atendeu às ligações.
Conforme o presidente da subsede do Sintep, a alteração do calendário não muda em nada a definição sobre a greve. "Independentemente da data de início das aulas na rede municipal, a decisão é de não iniciar o ano letivo enquanto não houver o pagamento dos salários atrasados”, frisou.
Ao todo, dois mil profissionais entraram em greve, sendo 1.100 professores e o restante trabalhadores que exercem outros cargos. Com isso, o andamento do ano letivo de 60 escolas e o funcionamento de 15 creches devem ficar prejudicados. Tem alguns trabalhadores, de acordo com o Sintep, que estão com os salários atrasados desde setembro do ano passado e há casos de irregularidades no pagamento dos vencimentos, assim como a falta de adicional noturno aos vigilantes das escolas. 
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