Pragmatismo empresarial explica 'afastamento' entre Mendes e Galindo em Cuiabá


Gazeta MT
Teve gente que ficou surpresa com a decisão do prefeito Mauro Mendes (PSB) em revelar o montante das dívidas herdadas de seus antecessores, em especial de Chico Galindo (PTB) - um dos aliados na eleição do ano passado.
Segundo o relatório divulgado pelo atual prefeito, Cuiabá tem uma dívida total de R$ 968,4 milhões, sendo que R$ 166 são de restos a pagar (dívida de curto prazo) - dos quais 71,9%  (ou R$ 119,4 milhões) foram deixadas pela gestão de Galindo. Além de revelar a origem, Mendes avisou que só pagará essas contas em 2013 se houver sobra de caixa. Ou seja, não pagará.

Há quem veja nas revelações de Mauro Mendes um ataque deselegante ao ex-parceiro Chico Galindo. É que, na ética torta que vigora no país desde a época do império, não é de 'bom tom' falar a verdade sobre finanças públicas - em especial se isso implicar o esclarecimento de rombos fabricados por 'ex' ou possíveis aliados políticos.
Mas quem conhece Mauro Mendes garante que sua atitude apenas expressa o pragmatismo empresarial que ele pretende transpor para o mundo da política. O corolário desse pragmatismo envolve, entre outras coisas, que amigos e negócios não devem se misturar. E que as dívidas sejam faturadas em nome de quem as contraiu.
Faz sentido. E, cá entre nós, é melhor que seja assim.

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