Mauro insinua que veto derrubado fez a Capital perder quase R$ 3 mi


Nayara Araújo

   Um dia após anunciar que a Prefeitura de Cuiabá está praticamente falida, com dívidas que atingem o montante de R$ 968 milhões, o prefeito Mauro Mendes (PSB) disparou que se os vereadores não derrubassem o veto acerca do aumento do seu próprio salário, o Executivo Municipal teria uma economia de quase R$ 3 milhões. Segundo o socialista, o fato de não haver este aumento foi uma maneira que encontrou para reter gastos. “Vai gerar um impacto de mais de R$ 2,6 milhões e, neste momento, o que mais precisamos é economizar. Mas foi voto vencido”, lamentou em entrevista a rádio Mega FM, nesta sexta (8).
    A afirmação do gestor é uma resposta aos 24 vereadores, que no segundo dia de trabalho no Legislativo votaram para derrubar o veto e, com isso, aumentaram o salário do chefe do Palácio Alencastro para R$ 22 mil. Além disso, Mauro vai ganhar 37% a mais que o governador Silval Barbosa (PMDB), que hoje recebe R$ 15,9 mil. Isto representa 46,6 % a mais que o ex-prefeito Chico Galindo (PTB), que recebia R$ 15 mil.
   Com a derrubada do veto, o presidente da Câmara João Emanuel (PSD), assim como os demais vereadores, cumpriram a ameaça feita ao prefeito na semana passada. A alegação era que o veto foi motivado por "conveniência política". Na ocasião, o social-democrata disse que Mauro agiu de rejeitou o aumento apenas por conveniência política. A derrubada que se concretizou na sessão já havia sido antecipada pelo RDNews
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