Folha de S.Paulo
Salvador e Porto Alegre - Blindados por colegas ou protegidos por recursos em andamento, deputados estaduais que se enquadram nos critérios de ficha-suja ou com pendências na Justiça assumiram o comando de um terço das Assembleias Legislativas do país.
A reportagem identificou dez presidentes eleitos que já foram condenados ou respondem a processos.
Há casos como o de José Geraldo Riva (PSD), em Mato Grosso, que chegou a ser cassado, mas conseguiu voltar meses depois.
Ele é réu em mais de cem ações cíveis e penais e já tem quatro condenações judiciais em primeira instância.
Resposta
O deputado Chico Guerra (PSDB), de Roraima, afirma que a Justiça errou. "Deveriam ter sido 11 juízes, e foram três".
José Riva (PSD), de Mato Grosso, pediu que as perguntas fossem enviadas por e-mail, mas não as respondeu. Theodorico Ferraço (DEM-ES) não quis comentar as acusações.
O advogado de Ricardo Marcelo (PEN), da Paraíba, diz que, na ocasião da rejeição da prestação de contas de 2006, não vigorava a Ficha Limpa.
O advogado de Fernando Toledo (PSDB), de Alagoas, diz que houve uma interpretação errada da Justiça Federal e que já recorreu da condenação.
Dinis Pinheiro (PSDB-MG) disse não ter pendências. Paulo Melo (PMDB-RJ) não foi encontrado. O mesmo aconteceu no caso de Themístocles Filho (PMDB-PI) e Elson Santiago (PEN-AC).
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- Fonte:http://www.agora.uol.com.br/brasil/ult10102u1229243.shtml
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