Falatório muito, comunicação "zero".

Mauro Mendes centraliza a já debilitada comunicação em apenas uma pasta. A descentralização, incipiente na gestão passada, simplesmente acabou.

Aline Coelho  / Cuiabá - MT
Quando anunciou a sua equipe de transição em 05 novembro de 2012 logo após a vitória nas urnas, o prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (PSB) garantiu que em sua gestão jornalistas e comunidade teriam acesso as informações da Prefeitura “dentro dos limites legais”.
A afirmação ocorreu em resposta a questão levantada por Turma do EPA se, em sua administração, Mendes acabaria com a cortina de fumaça sobre fatos de interesse geral tendo em vista a dificuldade de acessar informações no governo do prefeito à época Francisco “Chico” Belo Galindo Filho (PTB).

Na gestão antecedente existiam 21 secretarias e apenas seis contavam com assessores de comunicação que se juntavam a um trio de mais três jornalistas que se desdobravam para atender às demandas gerais na Secretaria Municipal de Comunicação.
Conseguir uma informação era um verdadeiro teste de paciência e persistência.
MM consegue piorar o que recebeu
Na nova política de administração implantada pelo prefeito Mauro Mendes, as assessorias foram desfalcadas para não dizer extintas. Uma ou duas ainda funcionam, mas já foram avisadas que a função será centralizada na Secretaria de Comunicação.
A Secom conta Clenon Alves Borges, oriundo da área publicitária e como secretario-adjunto Orlando Morais, contemplando um efetivo de seis jornalistas para "dar conta do recado" se é que há algum para dar.
A dificuldade da pasta para repassar informações e conseguir que um interessado entre em contato com secretário ou técnico de órgão ou autarquia já é conhecida, na maioria das vezes pelo desinteresse do gestor em esclarecer a situação. Com a centralização, as mazelas da Secom que já não conseguia repassar informações de quem estava distante, deve tornar essa ação raiando a impraticabilidade.
Na quinta-feira, a nossa equipe sequer conseguiu falar com os assessores de imprensa demitidos pelos telefones, pois já estavam sem os celulares funcionais. Após algumas tentativas, um servidor exonerado que aqui será chamado por "M" para não ter a identidade revelada, contou que trabalhou normalmente até a semana passada quando foi informado que não precisaria voltar mais.
“No dia primeiro de janeiro todos foram exonerados, depois nos mandaram fazer recadastramento e nos deixaram voltar aos trabalhos normalmente para, de repente, falar que estávamos dispensados definitivamente”, desabafou M.
Pagamentos
Além de M. outros servidores estão amedrontados com a possibilidade de não receberem todos os seus direitos, pois no momento em que fizeram o recadastramento receberam outro número de matrícula e acreditam que terão de judicializar a situação.
Ainda de acordo com "M" existe um forte sentimento de “revolta e humilhação” por parte de todos os cargos comissionados exonerados, pois, a maioria apoiou Mendes por orientação do ex-gestor que usou os mais diversos meios persuasivos entre eles a “pressão, tão usual nessas situações limítrofes de disputa onde o resultado é apertado e o apoio da máquina acaba fazendo a diferença entre vencer ou perder". Há argumentos e "argumentos".
Quem acreditou nos argumentos já está recebendo a "recompensa" pelo engajamento na campanha de Mauro Mendes no segundo turno, pelo receio, instilado pelos chefes de ocasião que falavam em demissão geral caso o concorrente vencesse a eleição.
Turma do EPA continuou sem respostas até porque Mauro Mendes faz o gênero "O comunicador c'est moi" (eu sou o comunicador, numa corruptela de "Le Etât c'est moi"). 
Para ler mais sobre o assunto clique aqui.

Fonte: http://www.turmadoepa.com.br/conteudo/show/secao/1/materia/1914

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