Conselheiras tutelares de Sorriso exageram e tentam envolver repórter de site em aliciamento de menores

Sérgio Édison – de Sorriso 

De forma truculenta e arbitrária, duas conselheiras tutelares de Sorriso tentam acusar o repórter Wanderson de Souza Cordeiro, funcionário do site de notícias ClicHoje, de aliciamento de um casal de menores de 17 anos.

Os dois adolescentes aproveitaram a tarde de sábado (9) para visitar o amigo que reside na marginal esquerda, próximo ao quartel do Corpo de Bombeiros. Portas e janelas abertas, os três batiam um papo animado sentados à mesa da cozinha. 

Foi quando duas as conselheiras, justificando uma suposta denúncia anônima por telefone, chegaram à residência sem se identificar e abusando de todo o abuso de poder que o cargo, em tese, lhes permitia.

Em entrevista à TV Sorriso Record, Wanderson disse que elas o acusaram de aliciamento de menores. “A porta e a janela estavam abertas. Não tinha nada para se esconder aqui. E elas chegaram com essa denúncia de aliciamento. Nós estávamos na cozinha conversando”.

Wanderson diz que não discorda do trabalho do Conselho Tutelar, mas quer a denúncia de aliciamento de menores esclarecida. “Preciso saber o porque dessa denúncia. Eu tenho um reputação a zelar. E eu fui extremamente humilhado. Passei por um constrangimento terrível e desnecessário, assim como os dois adolescentes que estavam comigo”.

Segundo o repórter, que nunca teve problemas com a polícia, além de não encontrar nada que pudesse justificar a denúncia, as conselheiras queriam que a Polícia Militar o algemassem. “Já conversei com o meu advogado e vamos entrar com uma ação e abrir um processo contra as duas”.

Wanderson reafirma que não estavam fazendo nada de errado. “Eles estavam seguros comigo. Diferente de muitos menores de Sorriso que estão por aí roubando e fazendo tanta coisa [errada] a mais”.

Trabalhador, o profissional da comunicação lamenta a vergonha que passou na frente dos vizinhos no memento em que era colocado dentro de uma viatura policial.

“Eu só queria saber se essas conselheiras chegariam com essa mesma moral em uma boca de fumo, onde os menores usam de todo tipo de entorpecente, da mesma maneira que chegaram aqui em casa, me humilhando e fazendo o show delas”, questiona.

Segundo ele, não havia necessidade para isso. “Dentro da minha casa não havia nada de ilícito. Essa é a minha grande mágoa. Elas colocaram um profissional com mais de 13 anos de profissão em jornalismo em uma situação humilhante e sem necessidade”, lamenta Wanderson.

Por telefone, uma das conselheiras disse ao repórter Nilson Constante, que não queria comentar o fato justificando um ‘estatuto’. a equipe da TV Sorriso Record foi até a sede do Conselho Tutelar, mas encontrou os portões trancados com cadeados.

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Fonte: Sérgio Édison – de Sorriso 

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