A derrota nessa sexta-feira (1) para Renan Calheiros (PMDB) na disputa da presidência do Senado Federal deu musculatura para o senador Pedro Taques (PDT) ao menos pensar em disputar o governo do estado ano que vem.
A eleição de José Riva (PSD) para dirigir mais um ano a presidência da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT) é só mais uma na sua carreira, já que lá no Parlamento ele não tem adversários, e sim um outro tipo de eleitor. É a sexta vez que Riva comanda a AL/MT, mas desta vez, a presidência tem um outro caminho: o Palácio Paiaguás.
Pedro Taques veio do Ministério Público Federal. Participou da operação que levou à prisão o ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro, que foi considerado um homem influente e de muitas relações estreitas em Mato Grosso. Candidatou-se pela primeira vez e foi eleito Senador pelo PDT de Leonel Brizola, juntamente com Blairo Maggi, ex-governador. Maggi deixou o governo para Silval Barbosa. Silval é hoje uma peça importante no tabuleiro. Você vai entender daqui a pouco.
Imagina-se pela influência que têm nos governos ou pelo poder que usufrui, muitos afirmam isso: ele é que é o governador, mas José Riva nunca ousou sair da Assembleia para ser candidato ao Paiaguás. Agora, encontrou um caminho, talvez, mais curto ou mais possível da sua realidade. Experiente na política, José Geraldo Riva também é conhecido do Ministério Público de Mato Grosso. Apesar de dizer que é perseguido e inocente, o parlamentar é acusado em mais de uma centena de vezes de ser suspeito de atos de improbidade administrativa. Mas Riva continua em pé e olhando sempre para cima. Nem mesmo a lei da Ficha Limpa conseguiu o pegar. Invisível, será?
A eleição para governador é ano quem, em outubro ainda, mas as amarrações começam um ano antes. Taques perdeu a presidência no mesmo dia que Riva se mantém no mais alto cargo da Assembleia. Alguém poderia chegar e dizer: quanta contradição! Mas esse quebra-cabeça mal começou a ser montado, pois o seu final, uma disputa entre os dois, pode estar previsto para outubro de 2014. Muitos já fazem essa leitura: Pedro Taques deve enfrentar Riva. Mas só uma pessoa pode dizer se esse quadro eleitoral vai acontecer: Silval Barbosa, o atual governador.
A explicação é simples. Silval já não pode mais concorrer à reeleição. Ano que vem deve disputar o senado, e só existe uma vaga, a do senador Jayme Campos (DEM). Seu vice, Chico Daltro, seria nomeado conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Riva, como presidente da Assembleia, assumiria o Paiaguás no último ano de mandato de Silval. Riva com a máquina na mão, teria condições, já como governador de fato e de direito de ser candidato à reeleição. Mas isso depende de Silval. Será que ele vai deixar o Palácio Paiaguás para Riva? É esperar pra ver!
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