Da Redação
O resultado das urnas em Cuiabá vão mexer justamente com o que todos os cinco candidatos a prefeito negaram no 1º turno e os dois escolhidos reafirmaram no 2º turno, que é sucessão em 2014 por causa da reaglutinação das forças políticas e do reforço na coligação nacional entre o PT da presidente Dilma e o PMDB do vice, Michel Temer.
Indiscutivelmente o governador Silval Barbosa (PMDB) e o vereador Lúdio Cabral (PT) se tornarão estrelas independentemente do resultado eleitoral que pode, se favorável, potencializar ainda mais o nome de ambos no processo.
Segundo o comentarista político Gerson Camarotti, a vitória de Lúdio Cabral fará de Silval Barbosa o grande líder político de Mato Grosso e com forte ascensão junto à presidente e ao ex-presidente Lula, que deixou para Cuiabá a sua última peregrinação pelo Brasil.
Não menos importante será Lúdio Cabral perante o PT Nacional que em Mato Grosso depois de 2010 aprofundou ainda mais sua crise interna e se chafurdou no gueto dos partidos nanicos sem uma representação concreta e com resultados pífios. Vitorioso, Lúdio se tornou, ao chegar ao 2º turno com 131.877 votos e se consagrará caso eleito prefeito de Cuiabá que afinal de contas é uma capital e onde se terá jogos da Copa do Mundo em 2014, o que brilha nos olhos de qualquer administrador público por causa das chances de se realizar grandes obras que se encontram em andamento.
Para Mauro Mendes (PSB) que apesar de sempre ter liderado as pesquisas de opinião como favorito, a vitória representa a consolidação de um processo concebido de forma estratégica, mas que sofreu percalços por causa de uma troca de partidos. Inicialmente no PR, Mauro Mendes em 2008 levou a disputa para o 2º turno das eleições contra o então poderoso prefeito da capital, Wilson Santos (PSDB) que quatro anos antes tinha derrotado o também petista, Alexandre César que chegou a estar liderando pesquisas no 2º turno.
O percalço de Mendes foi ter deixado o partido do seu padrinho político, o senador Blairo Maggi (PR) e ter migrado para o PSB do deputado Valtenir Pereira, fomentado pelo senador Pedro Taques (PDT) hoje seu avalista assim como Maggi. Mauro Mendes chegou a ser cogitado como candidato a vice do então governador e candidato à reeleição, Silval Barbosa (PMDB) em 2010, mas recusou e preferiu ir à disputa sofrendo sua segunda derrota.
Mesmo tendo acumulado só derrotas nas duas eleições majoritárias que disputou é inegável a liderança política de Mauro Mendes que se arranhado por uma terceira derrota não deverá tirar os arreios de sua pretensão eleitoral.
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A verdade das urnas vencerá a mentira das pesquisas.Deus é Justo.
