| | A violência sexual infanto-juvenil foi o tema de um seminário promovido pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, envolvendo representações dos órgãos de segurança pública; Judiciário; Ministério Público; Conselhos Tutelares; Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente; Fórum Goiano de Enfrentamento à Violência Infantil, Secretaria Estadual de Cidadania e Trabalho, dentre outros órgãos e segmentos da sociedade civil organizada. O objetivo do seminário, segundo Andréa Ferreira Lins, coordenadora do Centro Referência Especializado de Assistência Social - CREAS foi debater com a sociedade, propostas para a reformulação do Plano Municipal de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescente, que é de 2001. Ela enfatizou que de lá para cá muita coisa mudou e, inclusive, é uma necessidade também se adequar ao Plano Nacional que passou por reformulações. “Temos de trabalhar em sintonia com as políticas públicas atuais”, ponderou. Anápolis, de acordo com a coordenadora do CREAS, vivencia um problema que hoje é quase comum à maioria das médias e grandes cidades brasileiras: o aumento do número de ocorrências de violência sexual contra menores. O Município registra de 10 a 12 casos mensais, sendo que no ano passado, foram 150 casos notificados. No entanto, destaca Andréa Lins, o número de ocorrências deve ser bem maior, já que por medo e por outras razões, as denúncias não são encaminhadas aos órgãos competentes. Para a coordenadora do CRAS é fundamental que as famílias fiquem atentas ao comportamento dos filhos, principalmente, aquelas que têm computador com internet em casa. Estas devem estar vigilantes com o acesso das crianças aos sites de relacionamento. “Os pais precisam saber com quem os filhos estão conversando, com quem os filhos estão andando, enfim, fazer um monitoramento”, recomendou Andréa Lins. O Secretário de Desenvolvimento Social, Francisco Rosa, assinalou que a Administração Municipal tem se empenhado na criação de programas de inserção social para as crianças e os jovens, sendo esta uma das armas para a prevenção à violência infanto-juvenil. Segundo ele, somente no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, são atendidas mais de três mil crianças. Já o Programa Esporte Para Todos deve chegar à oferta de 10 mil vagas. O juiz da Infância e Juventude, Carlos Limongi, apontou a necessidade de se diagnosticarem os fatores que levam ao alto índice de violência contra crianças e adolescentes. “Precisamos conquistar a prioridade de julgamento destes casos e aprimorar o atendimento às vítimas”, defendeu.
O que é o CREAS O Centro de Referência Especializado de Assistência Social da Prefeitura de Anápolis é destinado ao atendimento a indivíduos que sofreram violação de seus direitos - crianças e adolescentes vítimas de abuso e exploração sexual, idosos, deficientes vítimas de maus-tratos físicos, psicológicos ou ainda em situação de negligência, abandono e a indivíduos moradores de rua e mendicância. O atendimento, também, se estende a ações corretivas, como o acompanhamento nos casos de adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto de Liberdade Assistida e Prestação de Serviços à Comunidade. O CREAS conta com uma equipe especializada multiprofissional (Assistente Social, Psicólogo, Educador Social) de modo a potencializar a capacidade de proteção da família e favorecer a reparação da situação de violência sofrida. Endereço - Avenida Contorno, N° 363 - Centro Telefones: 3902 1500 e 0800 646 1117 (para recebimento de denúncias) |
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