Quem disse que não pode existir divergência no grupo?, diz Lúdio

Andréa Haddad

   Candidato a prefeito de Cuiabá pelo PT, o médico Lúdio Cabral reage às críticas do secretário de Saúde, Lamartine Godoy, que pela manhã questionou se o petista participaria da greve dos profissionais da área. “Estou em recesso e, por isso, não tem como eu estar em greve, mas apoio o movimento, afinal a prefeitura deixou de cumprir uma série de coisas”, rebate Lúdio.

   Se de um lado o tiro de Lamartine saiu pela culatra, de outro o petista desconversa ao ser indagado sobre o atraso no repasse pelo Estado de R$ 3,4 milhões. Segundo o secretário, o montante não chega aos cofres do município desde maio. “Entendo que a prefeitura não honrou os compromissos”, despista.
   Lúdio também declarou ser contrário às OSS na administração dos hospitais de Cuiabá. Por ter feito oposição ferrenha à contratação de organizações para o gerenciamento das unidades do Estado, o petista agora também se vê obrigado a explicar a alegada incoerência por se aliar ao partido do governador Silval Barbosa, que levou a cabo a implementação do novo modelo. À época, Lúdio presidia a Comissão de Saúde na Câmara de Cuiabá e afirmava que a pasta responsável pelo setor era uma verdadeira caixa-preta. “Quem disse que não pode haver divergências de pensamento dentro da coligação? Isso faz bem para a democracia”, defende o petista.
   A troca de farpas começou com as declarações de Lamartine sobre a ameaça de greve dos médicos em função do atraso do chamado “mensalinho”, bonificação para incentivar programas de combate ou erradicação de doenças.
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