Postos cobram apoio da AL visando redução do impacto das obras da Copa

 Sindipetróleo

 Representantes do setor de revenda de combustíveis foram recebidos pelo presidente da Assembleia, deputado José Riva, nesta terça-feira (17), para discutirem sobre o impacto financeiro e também social gerado pelas obras da Copa.

“Já contabilizamos 33 estabelecimentos que perderam ou perderão até 100% das suas vendas”. É o que reclamou o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis de Mato Grosso (Sindipetróleo), Aldo Locatelli, logo no início da reunião. “E não estamos falando somente de postos de combustíveis. Outros comerciantes têm a mesma preocupação que os donos de postos. A situação prejudica não só empresários, como também trabalhadores”, completou.

O assessor jurídico do Sindipetróleo, Saulo Gahyva, reforçou ao parlamentar que, na falta de resultados práticos que minimizem o impacto das obras no comércio em geral, a participação do Legislativo como interlocutor nos diálogos com a Secopa e o governador do Estado, Silval Barbosa, é extremamente importante.

O presidente do Sindicato dos Profissionais de Contabilidade em Mato Grosso, Evandro dos Santos, narrou que a redução no movimento dos comércios também afeta o volume de trabalho dos contadores. Para ele, é preciso acelerar as obras.

Prontamente, o presidente da Assembleia se colocou à disposição para agendar com o governador uma audiência. “Este é o momento de a Secopa, governo do Estado e Prefeitura sentarem à mesa em busca de soluções que minimizem os problemas relatados pelos empresários”, destacou Riva. “Eu mesmo deixei de abastecer em um local por conta das obras da Copa”, emendou o parlamentar.

Riva também relatou que o governador Silval Barbosa tem cobrado das empreiteiras o cumprimento do cronograma de obras que não vem sendo obedecido por todas. Ele também se comprometeu a marcar uma reunião com o Poder Executivo.

O presidente do Sindipetróleo destacou que “é esta atenção que se espera do governo. O segmento de combustíveis gera mais de 25% da arrecadação estadual para os cofres públicos e merece ser ouvido”.