Luiz Acosta | Redação 24 Horas News
O empresário Mauro Mendes (PSB) que inicia neste sábado (7), exatos três meses antes da eleição, às 6:30 hs, na Feira do Porto, a sua caminhada rumo ao Palácio Alencastro (que disputa pela segunda vez, a primeira foi em 2008), confirmou que pretende cumprir os quatro anos de mandato e ainda disputar a reeleição à frente da prefeitura de Cuiabá, caso seja eleito e disse que o vice (João Malheiros, do PR) só irá substituí-lo no caso de morte ou doença grave que o impeça de trabalhar. “São fatos que não podem ser desconsiderados. Já aconteceu uma vez, com Tancredo Neves, e todos nós estamos sujeitos a isso. Fora essas possibilidades, o vice permanecerá em suas funções”, disse.
Ele apontou os vários problemas que Cuiabá enfrenta como sendo fruto do descompromisso dos eleitos com a população, uma vez que não cumprem o que prometem em campanha, principalmente o fato de que irão deixar o cargo em menos de dois anos para disputar uma outra eleição. “Eu avisei ao povo cuiabano que Wilson Santos (PSDB) estava mentindo, que ele, embora prometesse ficar os quatro anos no cargo, sairia para disputar a eleição para governador, porém, a maioria não acreditou e o elegeu e deu no que deu. Eu, que critiquei esse tipo de comportamento, não vou incorrer nesse erro”, argumenta Mendes.
Mendes mantém praticamente o mesmo discurso que defendeu em 2008, de tornar mais ágil e mais humana a administração pública, buscando melhorar a qualidade de vida da periferia, dos bairros mais afastados da área central. “Nós vamos ter uma Copa do Mundo. É importante para Cuiabá, claro que é, mas, o gestor não pode se esquecer de que as obras não se resumem apenas à melhoria da mobilidade urbana e das intervenções que estão sendo feitas na Avenida Miguel Sutil. São obras importantes, não resta dúvida, porém, as atenções não podem se voltar apenas para o centro da cidade. Temos de trabalhar para levar saneamento básico, Saúde e segurança para todas as regiões da cidade e não apenas onde estarão os turistas que para cá vierem”.
O candidato peessebista argumentou ainda que não terá o menor problema em cobrar do governador Silval Barbosa (PMDB) a devida atenção do Estado para com Cuiabá. Vale lembrar que foi a coligação formada em torno de Mauro Mendes, em 2010, a “Mato Grosso Muito Mais”, que pediu a cassação do mandato do governador sob acusação de crime eleitoral por meio de abuso do poder econômico e do rumoroso caso Empaer, quando servidores e estrutura do Estado teriam sido utilizados para reunião política e pedidos de votos.
“O governador sabe que tem obrigações com Cuiabá, então, é só cumprir. Acho que o governo vem tendo uma atuação muito marcante nas obras da Copa do Mundo, em contrapartida, a atual gestão municipal não tem marcado presença na proporção que deveria e um prefeito não pode estar alheio àquilo que acontece em seu município, afinal é ele a maior autoridade da cidade, foi eleito pelo povo para ser gestor, para administrar e não para ficar de braços cruzados”, completa.






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