Médicos de Cuiabá aproveitam clima eleitoral e decidem se entram em greve


Da Redação
Nesta quarta-feira, completa um mês que os médicos da rede pública de saúde de Várzea Grande paralisaram as atividades. Deste então, não houve nenhum avanço, nem por parte da prefeitura nem dos médicos.
E a situação do atendimento da saúde pública na região metropolitana de Cuiabá deve piorar ainda mais nos próximos dias; isso porque os médicos da capital também estudam a possibilidade de paralisação.
A categoria decide nesta terça (11) à noite, durante assembleia extraordinária, se vão entrar em greve. Durante a assembleia, os representantes do sindicato vão discutir sobre a proposta do secretário de Saúde de Cuiabá, Lamartine Godoy, numa tentativa de negociação.
A categoria reivindica várias questões, entre elas “o atraso no pagamento do prêmio salarial; a melhoria nas condições de trabalho, tanto na estrutura física, como na segurança”; e aumento do efetivo de profissionais. Os médicos também cobram a regularização no descumprimento de itens do acordo coletivo, homologado em novembro de 2009.
Segundo o secretário Lamartine Godoy, alguns pontos questionado pelos médicos já estão sendo melhorados, mas existem alguns que não depende somente da secretaria municipal. Ele ressalta que uma das reivindicações da categoria é em relação ao pagamento de um bônus, definido como prêmio, que está atrasado.
O secretário informa que o pagamento não depende do município, pois o repasse é feito pelo governo do Estado. “Ainda não foi repassado o valor referente ao mês de maio, que tem vencimento entre o dia 15 e 20 de junho”, afirma o secretário, lembrando que o valor referente ao mês d junho vence no próxima semana. Lamartine Godoy disse que acredita em um acordo com a categoria e espera que a greve não aconteça.
Em Várzea Grande, segundo a Secretaria de Saúde do município, o atendimento está funcionando com apenas 60% nos prontosatendimentos. Já o atendimento de urgência e emergência no Pronto- Socorro Municipal, conforme decisão judicial, funciona com 100% do efetivo.
A secretaria informou que tentou uma negociação com a categoria, solicitando um prazo de 90 dias para atender às reivindicações dos médicos, mas não foi aceito e as negociações não avançaram. Os médicos cobram o pagamento das verbas indenizatórias atrasadas, melhores condições de trabalho e reajuste salarial.

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