Instituída rede de atendimento em saúde às vítimas de violência no município

Na quarta-feira, dia 20, aconteceu encontro no auditório da prefeitura envolvendo profissionais da rede municipal de saúde e demais órgãos e instituições que prestam atendimento a possíveis vítimas de violência. O objetivo do encontro foi debater ações de forma integrada quando forem detectados casos de violência, principalmente contra crianças, idosos e mulheres. A enfermeira do ESF Beira Rio Jacqueline Hermes explicou que os números de violência tanto física como sexual, psicológica, patrimonial e de negligência estão cada vez mais intensos que têm se tornado caso de saúde pública. Neste sentido o Governo do Estado, desde 2010, obriga que os municípios notifiquem através das Secretarias Municipais de Saúde os casos de violência que chegarem ao conhecimento. Segundo a profissional de saúde, o importante não é apenas denunciar, mas criar soluções realmente eficazes para mudar essa realidade, e segundo Jacqueline isso ocorre coma educação e conscientização familiar e social.

A rede integrada de atendimento a funcionar no município
Numa iniciativa das unidades de saúde do município a intenção é atuar de forma integrada quando forem denunciados ou detectados casos de violência. Segundo os profissionais de saúde do município, essa identificação de casos pode ser feita através das escolas, fórum, delegacia, SAMU, Corpo de Bombeiros, Hospital, Conselho Tutelar, CRAS, APAE, SDR ou por qualquer cidadão. Chegando ao conhecimento dos profissionais de saúde, serão tomadas as medidas de acolhimento humanizado, encaminhamento aos órgãos de competência seguida da notificação obrigatória da suspeita ou confirmação do caso à Secretaria de Estado da Saúde.
Violência intrafamiliar
A violência intrafamiliar é toda ação ou omissão que prejudique o bem-estar, a integridade física, psicológica ou a liberdade e o direito ao pleno desenvolvimento de outro membro da família. Pode ser cometida dentro ou fora de casa por algum membro da família, incluindo pessoas que passam a assumir função paternal, ainda que sem laços sanguíneos, e em relação de poder à outra.
Violência contra a criança e adolescente
Este tipo de violência é maior que se pensa. A violência vem na maioria das vezes daqueles que deveriam dar abrigo e proteção. Algumas famílias são completamente desestruturadas devido ao desemprego, álcool e drogas, um triângulo extremamente perigoso em qualquer lar ou na vida social de qualquer pessoa ou família e é responsável pela desagregação e destruição de muitos lares.
Violência contra a mulher
Estima-se que mais da metade das mulheres agredidas sofram caladas e não peçam ajuda. Muitas sentem vergonha ou dependem emocionalmente ou financeiramente do agressor, outras não falam nada por causa dos filhos, porque têm medo de apanhar ainda mais ou porque não querem prejudicar o agressor, que pode ser preso ou condenado socialmente.
Violência contra o idoso
Essa violência pode acontecer de várias formas, desde o abandono, humilhações e descaso, exploração, até agressão física. O idoso adoentado, dependente, ou aquele com problemas mentais são os que mais sofrem esses maus tratos. Em muitos casos, o idoso não é mais visto como um sinal de experiência, mas de empecilho.
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