De Brasília - Vinícius Tavares
O coordenador do Movimento Pró-Logística e Executivo da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja), Edeon Vaz Ferreira, a despeito da falta de hidrovias para escoamento da produção nacional, avalia que o grande empecilho para utilização das vias navegáveis no país é a falta de interesse do governo federal.
"Falta vontade política por parte do governo para fazer as hidrovias. Há um descompasso dentro do governo entre os setores produtivos, o Minisério dos Transportes e o setor energético. A implantação de hidrovias sempre dependeu das hidroelétricas. Precisamos começar a trabalhar em conjunto", declarou.
O tema foi debatido nesta terça-feira (3.7) durante simpósio na Câmara dos Deputados. Promovido pelo Movimento Pró-Logística, o evento contou com a presença de representantes de empresas, produtores rurais, e de integrantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Ministério dos Transportes (MT), Ministério de Minas e Energia (MME) e Agência Nacional de Águas (ANA).
De acordo com o coordenador do movimento, o objetivo do debate é divulgar a importância da implantação de hidrovias ligando as regiões produtoras de Mato Grosso aos portos da região norte do país.
Segundo ele, o foco dos debates está centrado na criação da hidrovia Teles Piresp-Tapajós e na Teles Pires-Juruena, a partir da implantação do porto de Cachoeira Rasteira. Edeon acrescenta que o grande objetivo das hidrovias é promover a redução do custo do frete e diminuir os impactos ambientais.
"Um comboio com 15 barcaças pode transportar o mesmo que 1050 caminhões. As vantagens são muitas, mas falta vontade política", constata.
Para o deputado Homero Pereira (PSD-MT), que fez o discurso de abertura dos trabalhos, um país com o potencial hídrico como o Brasil não pode se resumir a utlizar os rios apenas para produzir energia.
"Falta vontade política por parte do governo para fazer as hidrovias. Há um descompasso dentro do governo entre os setores produtivos, o Minisério dos Transportes e o setor energético. A implantação de hidrovias sempre dependeu das hidroelétricas. Precisamos começar a trabalhar em conjunto", declarou.
O tema foi debatido nesta terça-feira (3.7) durante simpósio na Câmara dos Deputados. Promovido pelo Movimento Pró-Logística, o evento contou com a presença de representantes de empresas, produtores rurais, e de integrantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Ministério dos Transportes (MT), Ministério de Minas e Energia (MME) e Agência Nacional de Águas (ANA).
De acordo com o coordenador do movimento, o objetivo do debate é divulgar a importância da implantação de hidrovias ligando as regiões produtoras de Mato Grosso aos portos da região norte do país.
Segundo ele, o foco dos debates está centrado na criação da hidrovia Teles Piresp-Tapajós e na Teles Pires-Juruena, a partir da implantação do porto de Cachoeira Rasteira. Edeon acrescenta que o grande objetivo das hidrovias é promover a redução do custo do frete e diminuir os impactos ambientais.
"Um comboio com 15 barcaças pode transportar o mesmo que 1050 caminhões. As vantagens são muitas, mas falta vontade política", constata.
Para o deputado Homero Pereira (PSD-MT), que fez o discurso de abertura dos trabalhos, um país com o potencial hídrico como o Brasil não pode se resumir a utlizar os rios apenas para produzir energia.
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