Crítica: Apesar de ritmo acelerado, "Na Moral" tem formato empolgante

“É viado, bicha ou homossexual?”. Pedro Bial iniciou seu novo programa sem papas na língua. “Na Moral” estreou com o pé direito ao debater temas polêmicos como politicamente correto, preconceito, assédio moral e sexual.
Bial ainda não se livrou de alguns vícios do “Big Brother Brasil”, mas mostrou que existe, sim, vida após o reality show. Excelente jornalista, desempenhou brilhantemente o papel de questionador, não se importou em dar sua opinião, provocou e debochou dos convidados intelectuais.

O formato é agradável e a produção acertou ao convidar Maria Paula. A irreverência da atriz casou perfeitamente com o debate. O lado psicóloga da ex-Casseta ajudou muito na discussão.
Já Alexandre Pires deixou muito a desejar. Negro, pagodeiro e acusado de racismo por conta do clipe da música “Kong”, ele se contentou com o papel de DJ de luxo. Poderia ter rendido bem mais.
A forma escolhida para contar as histórias dos anônimos surpreendeu os telespectadores positivamente. Em uma delas, tudo levava a crer que a funcionária havia processado o patrão quando na verdade eles acabaram no altar.
No entanto, “Na Moral” sofre do mesmo mal do “Esquenta”: a falta de tempo: 35 minutos é muito pouco tempo para se discutir três assuntos, por mais que uma coisa leve a outra. O papo é cortado justo na hora em que começa a empolgar.
A edição não ajudou e imprimiu um ritmo ainda mais acelerado aos trabalhos. A matéria com Bial nas ruas poderia ter rendido mais, assim como a opinião da plateia. A Globo precisa aumentar a duração do projeto.
Totalmente à vontade, Bial cantou, dançou e, sem medo de ser lembrado pelo “BBB”, encerrou o episódio de estreia com seu famoso “salve, salve” em uma crônica que mais parecia um dos discursos de eliminação do reality show.
O programa de Bial tem tudo aquilo que faz falta na atração comandada por Fátima Bernardes. É inteligente, popular e gostoso de assistir. “Na Moral” não foi um encontro. Foi um verdadeiro achado.

Fonte: msn

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