Brito ainda procura vice com perfil para contrapor Mauro

O ex–deputado Carlos Brito bate–cabeça para definir o vice–prefeito de sua chapa na corrida ao Palácio Alencastro. Desde sábado, ele promove reuniões com os cinco partidos do arco de alianças, inclusive o recém–cooptado PC do B, na esperança de encontrar o que chama de perfil ideal. Procura por um empresário de credibilidade junto à população cuiabana para contrapor o líder nas pesquisas de intenção de voto Mauro Mendes (PSB), que concorre com o deputado estadual João Malheiros (PR) de vice. Brito sonha em compor chapa dentro da mesma estratégia de Mauro, que é empresário e escolheu um político para vice. No caso de Brito, ele se vê um político e entende que seria interessante alguém com atuação mais técnica, especialmente no meio empresarial.

 Os candidatos à sucessão do prefeito Chico Galindo (PTB) aproveitam estes cinco dias pós-convenções e à véspera do registro junto à Justiça Eleitoral para buscar 4 partidos nanicos que até esta segunda não sabiam quem apoiar, sendo eles PTN, PSL, PHS e PTC.

O deputado Guilherme Maluf trocou de vice. Ao invés de Leonardo Leão, optou pelo advogado João Celestino, do DEM. De todos os candidatos, o mais eufórico, além de Mauro, é o petista Lúdio Cabral, que recebeu apoio do PMDB do governador Silval Barbosa. Tem o advogado Francisco Faiad de companheiro de chapa. O "eterno" candidato Mauro Lara, o Procurador Mauro, está de volta ao pleito. Um outro militante de partido nanico concorre a prefeito. Trata-se de Adolfo Grassi, do PPL. A vice é Cleusa Tomasine, da mesma legenda.

Enquanto as oposições acreditam que conseguirão "pulverizar" votos e levar a eleição para o segundo turno, a exemplo dos pleitos de 2004 e 2008, Mauro Mendes sonha em ganhar no primeiro.

 Últimas eleições

Esta é a primeira vez nos últimos 16 anos que Cuiabá registra 6 candidaturas a prefeito. Em 96, foram 5 concorrentes: Roberto França (PSDB), Joaquim Sucena (PTB), Bia Spinelli (PPB), Edson Santana (PRP) e Ali Veggi (PSB). França venceu com ampla vantagem. Para se ter ideia, ele obteve 103.312 votos, enquanto Sucena, em segundo lugar, atingiu a 35.426.

No pleito de 2000, a sucessão contou com 4 concorrentes e, de novo, deu França, com 137.441 votos. A petista Serys Slhessarenko ficou em segundo, com 62.050. Os demais que estiveram no páreo foram Wilson Santos, então no PMDB, e Emanuel Pinheiro, que militava no antigo PFL. Em 2004, foram 8 candidatos: Wilson Santos, Alexandre Cesar (PT), Sérgio Ricardo (PPS), Totó Parente (PMDB), Manoel Olegário (PT do B), Carlos Caetano (PSTU), Josué Neves (Prona) e Edésio do Carmo (PTN). A eleição foi para o segundo turno e Wilson ganhou de Alexandre pelo placar de 142.280 a 126.954. Nas eleições de 2008, cinco estiveram na disputa. Wilson se reelegeu no segundo turno contra Mauro: 175.038 a 114.432 votos. Os demais candidatos foram Walter Rabello (PP), Valtenir Pereira (PSB) e Mauro Lara, o Procurador Mauro (Psol).

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