"Apagão no Eleitoral" vai atrasar registro de candidaturas em Mato Grosso



Os servidores do Judiciário Federal de Mato Grosso definiram nesta terça-feira, 3, os últimos detalhes para o acampamento  que acontecerá em frente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que marcará o período final de registro das candidaturas com vista às eleições municipais de outubro de 2012. O “Apagão no Eleitoral” começará às 18 horas desta quarta-feira, 4, e vai até às 19 horas de quinta-feira, 5. A categoria se encontra em greve desde o dia 21 de junho por tempo indeterminado. 
 
O objetivo é  chamar a atenção da sociedade quanto ao processo de desmonte da carreira dos servidores do Poder Judiciário da União, que estão há 6 anos com os salários congelados e ainda arriscam outros 10 anos de congelamento salarial. Os  grevistas querem a aprovação do projeto de lei  6613/2009,  que trata da revisão salarial de 56%. O movimento de protesto, por outro lado, quer a reprovação do projeto  549/2009, que abriga o congelamento salarial. 
 
Os Servidores do Judiciário Federal desta vez centraram o foco no Eleitoral, atingindo o ponto fraco do Governo, que são as  eleições municipais. No dia 5 de julho encerra o prazo do registro das candidaturas, e a categoria tem alertado que sem o atendimento das reivindicações não haverá eleições.  Não são meras ameaças mas fatos concretos, pois os Cartórios Eleitorais do interior, assim como os da capital, entraram em peso na greve, segundo o sindicato da categoria. 
 
Os atos em Mato Grosso previstos para estes dias 4 e 5 têm em destaque o acampamento em frente da Casa da Democracia, com tenda, barracas, banheiros químicos, apitos e vuvuzelas. Mas a mobilização nestes dois dias será intensa, desde às 9 horas da manhã,  com a assembleia no local, até o início do acampamento. 
 
O “Apagão no Eleitoral” é um movimento nacional, envolvendo sobretudo São Paulo, que é a maior base eleitoral do país. Segundo o Sindicato dos Servidores do Judiciciário de São Paulo (SINTRAJUD), Nem o sol escaldante e o policiamento ostensivo, com constantes ameaças, desanimaram os servidores que se concentraram em frente à 1ª Zona Eleitoral, para impedir a realização dos registros das principais candidaturas da capital Paulista. Os grevistas reafirmam que, diante dos seis anos de salários congelados e da intransigência do governo Dilma, não haverá eleições se não houver negociação em torno do PCS.  
 
Para o Sindijufe-MT, a participação de São Paulo e de outros estados bem como as crescentes adesões que vêm se registrando em Mato Grosso estão forçando o avanço das negociações e há boas possibilidades de um acordo para a aprovação da necessária revisão salarial da Categoria. Os Servidores do Judiciário Federal voltam a se reunir nesta quarta-feira,  às 9 horas, em frente à Casa da Democracia, na assembleia que antecederá o acampamento no local até a noite de quinta-feira. 

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