Trabalho ocorreu no apartamento em que Elize Araújo assassinou o marido. Presa segunda-feira, ela esteve no cenário do crime. Trinta armas e 10 mil projéteis foram apreendidos no local
Publicação: 08/06/2012 10:22 Atualização: 08/06/2012 10:47
| Peritos utilizaram boneco com tamanho e peso similares aos de Marcos |
A Polícia de São Paulo fez na madrugada de ontem a reconstituição do assassinato de Marcos Kitano Matsunaga, de 42 anos, diretor-executivo da Yoki Alimentos. Ele foi morto com um tiro na cabeça e esquartejado. A reconstituição visava confirmar a versão de Elize Araújo Matsunaga, de 38, mulher do empresário, que confessou o crime quarta-feira. Ela disse que não teve ajuda para matar e desovar o corpo. Trinta armas de vários calibres e cerca de 10 mil projéteis foram apreendidos no apartamento do casal, na Zona Oeste de São Paulo, onde ocorreu o crime. Ele era colecionador e as armas estavam regularizadas.
Os trabalhos começaram na noite de quarta-feira, duraram seis horas e comprovaram a versão de Elize – de que o executivo foi morto na sala e arrastado até um quarto, onde foi esquartejado. A mulher acompanhou a reconstituição e, segundo seu advogado, Luciano Santoro, estaria arrependida do que fez. Os peritos levaram um boneco com peso e altura semelhantes aos do empresário e usaram um reagente químico que os ajudou a localizar marcas de sangue.
Elize está presa desde segunda-feira e, na quarta-feira, em cerca de oito horas de depoimento à polícia, confessou o crime. O executivo era um dos herdeiros da Yoki Alimentos, vendida recentemente a um grupo norte-americano por R$ 1,75 bilhão. Ela disse ter matado Matsunaga com um tiro na cabeça depois de discussão, seguida de agressão, provocada por ciúmes.
A polícia acredita que Elize contratou um detetive e descobriu que era traída. Na discussão na sala, afirmou ela, o marido a agrediu com um tapa. Ela, então, pegou uma pistola 380mm – presente dado por ele – e atirou. O crime ocorreu na madrugada de 20 de maio. Elize disse aos policiais que, depois de balear Matsunaga, arrastou o corpo para o banheiro de um dos quartos, esperou cerca de 10 horas e começou a cortá-lo com uma faca.
A mulher, que é bacharel em direito e tem formação técnica em enfermagem, disse que esperou que o corpo esfriasse, evitando mais sangramento. Em seguida, colocou os restos mortais em sacos plásticos e os jogou em um terreno baldio em Cotia, na Grande São Paulo.
Os trabalhos começaram na noite de quarta-feira, duraram seis horas e comprovaram a versão de Elize – de que o executivo foi morto na sala e arrastado até um quarto, onde foi esquartejado. A mulher acompanhou a reconstituição e, segundo seu advogado, Luciano Santoro, estaria arrependida do que fez. Os peritos levaram um boneco com peso e altura semelhantes aos do empresário e usaram um reagente químico que os ajudou a localizar marcas de sangue.
Elize está presa desde segunda-feira e, na quarta-feira, em cerca de oito horas de depoimento à polícia, confessou o crime. O executivo era um dos herdeiros da Yoki Alimentos, vendida recentemente a um grupo norte-americano por R$ 1,75 bilhão. Ela disse ter matado Matsunaga com um tiro na cabeça depois de discussão, seguida de agressão, provocada por ciúmes.
A polícia acredita que Elize contratou um detetive e descobriu que era traída. Na discussão na sala, afirmou ela, o marido a agrediu com um tapa. Ela, então, pegou uma pistola 380mm – presente dado por ele – e atirou. O crime ocorreu na madrugada de 20 de maio. Elize disse aos policiais que, depois de balear Matsunaga, arrastou o corpo para o banheiro de um dos quartos, esperou cerca de 10 horas e começou a cortá-lo com uma faca.
A mulher, que é bacharel em direito e tem formação técnica em enfermagem, disse que esperou que o corpo esfriasse, evitando mais sangramento. Em seguida, colocou os restos mortais em sacos plásticos e os jogou em um terreno baldio em Cotia, na Grande São Paulo.
Na presença de seu advogado, Elize contou que demorou cerca de quatro horas para esquartejar o marido. Depois, limpou o banheiro. A filha do casal, de 1 ano, estava no apartamento na hora do crime. Elize e Matsunaga se casaram há dois anos. Na quarta-feira, a prisão temporária dela foi prorrogada por 15 dias.
IMAGENS
A polícia divulgou quarta-feira imagens de câmeras de segurança do prédio, principais indícios da participação de Elize no crime. Elas mostram o casal, a filha e uma babá chegando ao prédio por volta das 18h30, em 19 de maio. A babá, dispensada, foi embora em seguida.
Cerca de uma hora depois, Matsunaga desceu à portaria para pegar uma pizza. Ele estava com a mesma camisa marrom achada onde pedaços de seu corpo foram deixados. Por volta das 11h30 de 20 de maio, Elize desceu à garagem, pelo elevador de serviço, com as três malas que teriam sido usadas para transportar o corpo. Às 23h50, ela retornou, já sem as malas.
IMAGENS
A polícia divulgou quarta-feira imagens de câmeras de segurança do prédio, principais indícios da participação de Elize no crime. Elas mostram o casal, a filha e uma babá chegando ao prédio por volta das 18h30, em 19 de maio. A babá, dispensada, foi embora em seguida.
Cerca de uma hora depois, Matsunaga desceu à portaria para pegar uma pizza. Ele estava com a mesma camisa marrom achada onde pedaços de seu corpo foram deixados. Por volta das 11h30 de 20 de maio, Elize desceu à garagem, pelo elevador de serviço, com as três malas que teriam sido usadas para transportar o corpo. Às 23h50, ela retornou, já sem as malas.






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