Sob ameaça de divulgar fotos de Ferlin dormindo com outro homem, trio praticava extorsão qualificada
MidiaNews/Reprodução
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Prefeito João Ferlin, que foi alvo de chantagem; GCCO procura suposta garota de programa
KATIANA PEREIRA
DA REDAÇÃO
DA REDAÇÃO
A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Judiciária Civil, esta à procura de uma terceira pessoa suspeita de envolvimento num esquema de extorsão ao prefeito de São José dos Quatro Marcos (315 km a Oeste de Cuiabá), João Roberto Ferlin (PT).
A quadrilha ameaçava divulgar fotos dele deitado em uma cama, com outro homem o abraçando por trás, caso não fosse pago R$ 20 mil em dinheiro.
A GCCO prendeu, na sexta-feira (1º), o casal Eurípedes Dias dos Santos, 34, e Patrícia Marques Magalhães, de 24.
“As investigações foram retomadas nesta segunda-feira (4) e estamos à procura da terceira pessoa envolvida, que também é uma mulher. Não podemos afirmar se é garota de programa ou não, mas a prisão dela é questão de tempo”, disse o delegado Giamarco Paccola Capoani, que coordena o caso.
As investigações revelam que o prefeito passou a ser chantageado pelo trio após as fotos terem sido tiradas no mês de abril passado, em Brasília.
João Roberto Ferlin negou que tenha saído com um homem, mas admitiu que esteve com uma garota, que conheceu em em um chat da internet. Essa garota o teria enganado e colocado sonífero em sua bebida, o conhecido golpe “Boa noite, Cinderela”. Depois disso, o trio teria armado a cena homossexual e fotografado Ferlin.
Com as fotos, o grupo exigiu dinheiro ao prefeito, que chegou a pagar R$ 5 mil ao trio, que continuou pedindo dinheiro.
O prefeito procurou a Polícia Civil de São José dos Quatro Marcos, que buscou apoio da GCCO. “Fomos avisados do caso pela Polícia Civil local, começamos a investigar e conseguimos o flagrante”, explicou o delegado Capoani.
Segundo ele, as investigações foram rápidas devido à gravidade do crime - extorsão qualificada. Uma equipe de quatro investigadores e dois delegados atuaram na operação.
“Como foi tudo muito rápido, não conseguimos liberação para uso de escutas telefônicas; então, fizemos o trabalho de espera. Seguimos os envolvidos e conseguimos prendê-los em flagrante. Agora, vamos pedir a quebra de sigilo telefônico e continuar as investigações”, disse o delegado.
Capoani observou que, no caso de crime de extorsão qualificada, não cabe pedido de fiança e, por isso, o casal deve esperar por julgamento preso.
A GCCO prendeu, na sexta-feira (1º), o casal Eurípedes Dias dos Santos, 34, e Patrícia Marques Magalhães, de 24.
“As investigações foram retomadas nesta segunda-feira (4) e estamos à procura da terceira pessoa envolvida, que também é uma mulher. Não podemos afirmar se é garota de programa ou não, mas a prisão dela é questão de tempo”, disse o delegado Giamarco Paccola Capoani, que coordena o caso.
As investigações revelam que o prefeito passou a ser chantageado pelo trio após as fotos terem sido tiradas no mês de abril passado, em Brasília.
João Roberto Ferlin negou que tenha saído com um homem, mas admitiu que esteve com uma garota, que conheceu em em um chat da internet. Essa garota o teria enganado e colocado sonífero em sua bebida, o conhecido golpe “Boa noite, Cinderela”. Depois disso, o trio teria armado a cena homossexual e fotografado Ferlin.
Com as fotos, o grupo exigiu dinheiro ao prefeito, que chegou a pagar R$ 5 mil ao trio, que continuou pedindo dinheiro.
O prefeito procurou a Polícia Civil de São José dos Quatro Marcos, que buscou apoio da GCCO. “Fomos avisados do caso pela Polícia Civil local, começamos a investigar e conseguimos o flagrante”, explicou o delegado Capoani.
Segundo ele, as investigações foram rápidas devido à gravidade do crime - extorsão qualificada. Uma equipe de quatro investigadores e dois delegados atuaram na operação.
“Como foi tudo muito rápido, não conseguimos liberação para uso de escutas telefônicas; então, fizemos o trabalho de espera. Seguimos os envolvidos e conseguimos prendê-los em flagrante. Agora, vamos pedir a quebra de sigilo telefônico e continuar as investigações”, disse o delegado.
Capoani observou que, no caso de crime de extorsão qualificada, não cabe pedido de fiança e, por isso, o casal deve esperar por julgamento preso.
“Se condenados, a pena mínima para os dois é de oito anos. Queremos concluir esse inquérito em um prazo de 10 dias”, disse o delegado.
Presos em flagrante
A prisão de Eurípedes Dias dos Santos e Patrícia Marques Magalhães foi na sexta-feira, no Hotel Alvorada, na Rua General Vale, em Cuiabá. Eles estavam exigindo dinheiro e teriam dito que essa seria a última parcela para o resgate das fotos íntimas.
A Polícia já estava ciente da chantagem e, então, passou, a monitorar o casal.
No hotel, o prefeito entregou R$ 500,00 à Patrícia e ainda foi obrigado a pagar a conta.
Minutos depois, os investigadores abordaram a mulher e encontraram o dinheiro, cujas cédulas estavam marcadas e serviram de prova do pagamento feito pelo prefeito.
O casal foi autuado em flagrante por crime de extorsão qualificada, tipificado no artigo 158 do Código Penal, com pena de reclusão mínima de oito anos.
Euripedes foi encaminhado ao Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC) e a mulher, ao Presídio Feminino Ana Maria do Couto.
Presos em flagrante
A prisão de Eurípedes Dias dos Santos e Patrícia Marques Magalhães foi na sexta-feira, no Hotel Alvorada, na Rua General Vale, em Cuiabá. Eles estavam exigindo dinheiro e teriam dito que essa seria a última parcela para o resgate das fotos íntimas.
A Polícia já estava ciente da chantagem e, então, passou, a monitorar o casal.
No hotel, o prefeito entregou R$ 500,00 à Patrícia e ainda foi obrigado a pagar a conta.
Minutos depois, os investigadores abordaram a mulher e encontraram o dinheiro, cujas cédulas estavam marcadas e serviram de prova do pagamento feito pelo prefeito.
O casal foi autuado em flagrante por crime de extorsão qualificada, tipificado no artigo 158 do Código Penal, com pena de reclusão mínima de oito anos.
Euripedes foi encaminhado ao Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC) e a mulher, ao Presídio Feminino Ana Maria do Couto.
Sem "programa"
Em nota encaminhada à redação, o prefeito João Ferlin negou que tivesse mantido relações com uma prostituta.
"Com relação a extorsão ocorrida contra a minha pessoa, quero registrar que, em nenhum momento, admiti ter me encontrado com uma garota de programa que conheci pelo chat. Mas sim que conheci um casal pelo chat e não tinha qualquer conhecimento que a mulher era garota de programa", afirmou.
"Com relação a extorsão ocorrida contra a minha pessoa, quero registrar que, em nenhum momento, admiti ter me encontrado com uma garota de programa que conheci pelo chat. Mas sim que conheci um casal pelo chat e não tinha qualquer conhecimento que a mulher era garota de programa", afirmou.
A informação de que ele teria admtido a contratação da garota foi dada pela polícia, no último sábado (2).
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