Parentes, amigos e moradores se despedem de Nico durante velório

Glaucia Colognesi e Andrea Haddad

Foto: Glaucia Colognesi

Corpo do secretário de Estado Nico Baracat (PMDB) é velado em caixão fechado em função das marcas e cortes que o acidente provocaram no rosto.

     Centenas de amigos e familiares do secretrário de Estado de Cidades Nico Baracat, do secretário-adjunto de Habitação, Aparecido Reginaldo Rodrigues e do cabo da PM Juvelino Carvalho, mortos em acidente automobilístico na tarde de ontem (16), lotaram na manhã deste domingo (17 de junho) o local do velório, o Centro de Conferência da Igreja Nossa Senhora do Carmo, que fica na região central de Várzea Grande. Eles foram dar o último adeus aos três e confortar a família.

Foto: Glaucia Colognesi

Roseli e Silval Barbosa ao lado de Sarita Baracat

     A mãe de Nico, dona Sarita Baracat, que foi a primeira mulher a ser prefeita na cidade, estava muito abalada. Sob lágrimas, ela recebeu os cumprimentos do governador Silval Barbosa e sua esposa Rosely Barbosa, do deputado federal Júlio Campos, do deputado federal Carlos Bezerra, do prefeito cassado de Rondonópolis, Zé Carlos do Pátio, entre outras personalidades. Ela também foi consolada pela família e amigos e lamentou o falecimento do filho. "O estado perdeu um grande líder, uma pessoa trabalhadora e honesta", disse.

     Ainda muito comovida com a morte do ex-marido Nico, Cleonice Sarat Baracat, confessou que ele foi e ainda é muito importante na sua vida. "Ele é importante até hoje, mesmo sabendo que ele já se foi. O meu sentimento nunca morreu, ficamos separados por 7 anos, mas nunca tivemos inimizade, sempre estivemos juntos em todos os momentos, principalmente nas datas comemorativas. Ele era um grande homem, exemplo de marido, pai, filho e político", afirmou.

     O irmão de Nico, colunista social e promotor de eventos Fernando Baracat, explicou que o caixão estava lacrado porque Nico teve pancada forte no rosto e ficou deformado. Ele salientou que o irmão "era um homem íntegro, sempre entusiasmo e dedicado ao trabalho, tando que morreu cumprindo seu ofício".

Foto: Glaucia Colognesi/RDNews

Zé do Pátio, Carlos Bezerra e Sarita Baracat

     Amiga da família, Benedita Valduino Guimarães, a Dona Dita, atestou que Nico era uma pessoa bem quista no município. "Dava atenção à todos sem distinção, a velhos e novos, ricos e pobres, Para ele todos eram iguais", garantiu.

     Emepresária da comunicação e amiga, jornalista Édina Araújo, observou que o falecimento foi tão chocante que tem levado as pessoas à reflexão. "Ninguém está livre da morte independente de raça ou posição social e em um momento como este para quem é bom e tem a vida ceifada resta somente os amigos que comparecem ao velório com sentimentos bons e de carinho", ponderou. Amiga também de Aparecido Reginaldo, Édina conta que o conheceu desde a gestão de Murilo Domingos. Ela lembra que Reginaldo aceitava críticas com bom humor, que sempre foi educado, gentil e muito família. "Para onde ía levava a esposa", lembrou.