Mãe e padrasto de adolescente são presos por estupro

flagrante por estupro de vulnerável. J. é padrasto da adolescente de 13 anos, que vinha sendo assediada por ele há cerca de três meses. Por volta das 18h30 de quinta, segundo a polícia, ele tentou abusar sexualmente da menina, chegando a tirar a roupa e mostrar os órgãos genitais. A adolescente fugiu para a casa da vizinha, que acionou a Polícia Militar. 

De acordo com o delegado Vagner Romano, de Rio das Pedras, a mãe da garota foi conivente com a situação e por sua omissão - uma vez que a filha a alertou sobre as investidas do padrasto - e ela não tomou providências para evitar o crime e proteger a filha, também foi presa. 

Na delegacia, a mãe que chegou em casa logo depois dos policiais, agrediu a filha. 'Ela estava bastante alterada e na frente dos policiais bateu na adolescente, porque ela denunciou o padrasto'. 

Segundo Romano, as investigações indicam que a mãe seria usuária de drogas e álcool e sairia de casa todas as noites, deixando os filhos sozinhos, com o padrasto, para beber e consumir cocaína. 
'A mãe, que é amásia do acusado além da adolescente, tem dois filhos com o amásio, um menino de nove anos e um bebê de três anos', contou. 

Os policiais encontraram o menino na casa de uma vizinha e a bebê de três anos estava com o pai. 'A criança ficou com ele a tarde toda em um bar. A adolescente contou que ele chegou em casa bastante alcoolizado e começou a se insinuar para ela'. 

De acordo com Romano, a vítima contou muitos detalhes que levaram a conclusão de indiciar os dois em flagrante. 'Há três meses ele passou a assediá-la com presentes, propunha o contato sexual e chegou a acariciá-la, o que já é atentado violento ao pudor. Geralmente esse crime começa com a conquista e diante da recusa da vítima, o agressor parte para o constrangimento e a violência, que ocorreu quinta-feira', explicou o delegado. 

O delegado disse ainda que a Polícia Civil está tratando os casos de estupro com muito rigor e a genitora tem um papel importante nesses casos. 'Se há omissão a mãe também é indiciada, porque como genitora ela tem o dever legal de proteger e cuidar da filha. Nesse caso, ela nada fez e deixou a adolescente sozinha em casa'. 
Denúncias de violência sexual podem ser feitas nos telefones 190, 181 ou 100.

Menina de 13 anos conseguiu fugir para casa de uma vizinha, que acionou a Polícia Militar