Mulher diz que matou executivo com arma que ganhou de presente
Mulher diz que matou executivo após briga por traição
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As imagens mostram, no sábado (19 de maio), o casal, a filha e uma babá chegarem ao apartamento por volta das 18h30. A babá, dispensada, foi embora logo em seguida.
Cerca de uma hora depois, Matsunaga desce até a portaria para pegar uma pizza. Ele estava com a mesma roupa --uma camisa marrom-- encontrada pela polícia nos locais onde pedaços de seu corpo foram deixados.
Às 5h de domingo (20), a babá chega ao apartamento --onde tem acesso limitado, não podendo circular por todos os cômodos. Por volta das 11h30, Elize desce até a garagem, pelo elevador de serviço, com as três que teriam sido usadas para transportar. Às 23h50, ela retorna, já sem as malas.
CONFISSÃO
Segundo a polícia, ela disse em seu depoimento --que durou oito horas-- ter usado uma pistola calibre 380. O tiro foi disparado na sala, após uma discussão conjugal por conta de uma traição que teria sido descoberta por ela.
A mulher revelou também que a arma não estava entre as que foram entregues para a Guarda Municipal de Cotia destruir --Matsunaga era colecionador de armas. Elize disse que guardou a pistola em uma gaveta do apartamento onde eles moravam, na Vila Leopoldina (zona oeste) --a arma já foi apreendida e encaminhada para a perícia. O casal fazia curso de tiro e ela era considerada uma boa atiradora
Após o disparo, que atingiu o lado esquerdo da cabeça de Marcos, Elize disse ter levado o corpo para um quarto do imóvel e ter aguardado cerca de 10 horas antes de começar a cortar seu corpo no banheiro da empregada. Os vestígios de sangue foram limpos depois.
Morte do executivo da Yoki
Ver em tamanho maior »Elize Matsunaga, 38, chega ao DHPP (departamento de homicídios) para prestar depoimento sobre a morte do marido Marcos Matsunaga, 42, executivo da Yoki Leia mais
Conhecedora de anatomia --é técnica de enfermagem e trabalhou em um centro cirúrgico--, ela disse ter usado uma faca com lâmina de 30 cm para cortar os braços, pernas, tronco e a cabeça do executivo. Após o trabalho, que durou cerca de quatro horas, ela embalou os pedaços em sacos plásticos azuis.
PERÍCIA
O delegado Jorge Carrasco, chefe do DHPP (departamento de homicídios), disse que será feita uma nova perícia no imóvel do casal, que é composto de duas coberturas e tem cerca de 500 m². Na primeira análise, a polícia disse não ter encontrado muitos vestígios de sangue, o que levantou a suspeita de que ele tivesse sido esquartejado em outro local.
Agora serão aplicados reagentes nos locais indicados no depoimento da mulher. Também será feita uma reconstituição do crime com a presença dela, mas a polícia ainda não sabe a data.
"Não tenho dúvidas da autoria e da materialidade e acredito que ela agiu sozinha realmente. Não houve premeditação, eu acredito que foi uma briga", disse Carrasco.
Carlos Pessuto-5.jun.12/Futura Press | ||
Elize Ramos Kitano Matsunaga, 38, que confessou ter matado o executivo da Yoki Marcos Kitano Matsunaga, 42 |
COLCHÃO
Elize também revelou em seu depoimento que, após cometer o crime, doou o colchão onde o casal dormia para uma babá. A polícia chegou a examinar o colchão, mas não identificou vestígios de sangue.
O casal tinha três empregadas: uma doméstica e duas babás. Elas não tinham acesso a todos os cômodos do apartamento, segundo a polícia.
Segundo o delegado Carrasco, Elize não disse em seu depoimento se estava arrependida pelo crime. Bacharel em direito, ela é beneficiária de um seguro de vida feito recentemente pelo executivo, no valor de R$ 600 mil.
Elize foi presa na noite de segunda-feira (4) e passou a noite de hoje em um presídio feminino em Itapevi (Grande SP), para onde deve voltar. Segundo a polícia, ela teve a prisão prorrogada pela Justiça por mais 15 dias.
"A família se sente reconfortada com a confissão e com o trabalho da polícia. A família está absolutamente chocada, é um grande desastre familiar", disse o advogado Luiz Flávio Borges D'Urso, contratado pela família da vítima.
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