Família de Elize não planeja pedir guarda da filha do casal

Mãe da viúva de Matsunaga soube do crime pela TV - e não saiu mais de casa

Thais Arbex
Policial carrega boneco que representou o executivo na reconstituição do crime, em São Paulo
Policial carrega boneco que representou o executivo na reconstituição do crime, em São Paulo - Alex Falcão/FuturaPress
Na terça-feira, como fazia

diariamente,
Dilta Araújo, de 56 anos, funcionária da prefeitura de Chopinzinho, a 400 quilômetros de Curitiba, no Paraná, assistia ao noticiário pela televisão antes de sair para o trabalho. Em tratamento contra um câncer, ela havia voltado há pouco tempo de uma licença médica e estava animada com a volta ao trabalho, dedicando-se como antes à limpeza do Ginásio de Esportes Dionisto Debona. Após assistir ao telejornal, porém, sua vida não seria mais a mesma. Pela televisão, soube que sua filha mais velha, Elize Araújo Kitano Matsunaga, de 38 anos, confessou ter matado e esquartejado o empresário Marcos Kitano Matsunaga, de 42 anos, com quem era casada e tem uma filha. “Foi um choque”, disse ao site de VEJA Auro Almeida Garcia, advogado da família em Chopinzinho.
“Ela ficou perplexa com o que viu. Para a família, Elize e o marido viviam bem em São Paulo. Não tinham conhecimento de nada, de nenhuma divergência entre o casal”, contou. 
Por enquanto, segundo Garcia, não há previsão de que Dilta e a família viagem a São Paulo. Muito abalada com a notícia, ela tem passado os dias dentro de casa. Para preservá-la do assédio da imprensa e dos moradores da cidade, a prefeitura lhe deu licença. 
Em Chopinzinho, a família de Elize tem uma vida humilde. Na casa simples, vivem a mãe, o padrasto e as duas irmãs mais novas, uma delas do segundo casamento da mãe. A notícia abalou a cidade que tem pouco menos de 20.000 habitantes. “É uma família tradicional daqui. São pessoas queridas na cidade. Todos muito trabalhadores”, afirmou o Auro Almeida Garcia. 
Irmã de Dilta, Roseli – que trabalha como auxiliar de enfermagem em um hospital de Chopinzinho – viajou para São Paulo para ficar temporariamente com a filha do casal. A família de Elize ainda não pediu a guarda da criança e, de acordo com o advogado da família, “ainda não há motivos para que entrem com o pedido”. 

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