A polícia de São Paulo realizou na madrugada de ontem a reconstituição do assassinato de Marcos Kitano Matsunaga, 42 anos, executivo da Yoki. Ele foi morto com um tiro na cabeça e esquartejado.
O objetivo da reconstituição era confirmar a versão dada por Elize Matsunaga, 38 anos, mulher do executivo e que confessou o crime quarta-feira. Ela disse que não teve ajuda para matar e desovar o corpo.
A versão do crime apresentada aos peritos e policiais por Elize Matsunaga foi documentada em vídeo e em fotografias. Um boneco foi usado para simular a vítima.
Para os peritos, o barulho do tiro de pistola 7.65 mm dado por Elize na cabeça do executivo não foi ouvido pelos vizinhos porque o apartamento do casal, além de ser grande, estava com todas as janelas fechadas.
Entre momentos de choro e outros de firmeza, exatamente como no seu interrogatório, Elize disse durante a simulação ter pensado em ligar para a polícia para falar que tinha matado o marido com um tiro, mas desistiu e resolveu esquartejá-lo.
Segundo o perito Ricardo Salada, Elize apontou os locais do apartamento onde havia deixado rastros de sangue do marido e que, em uma perícia realizada na noite de segunda-feira, logo após sua prisão, não foram encontradas pelos investigadores porque ela limpou a área. A faca e as malas usadas para sumir com o corpo de Matsunaga ainda são procuradas.
Elize é acusada formalmente pela polícia por homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e meio cruel) e por ocultação de cadáver.
A polícia de São Paulo apreendeu 30 armas de diversos calibres e cerca de 10 mil projéteis no apartamento de Marcos Kitano Matsunaga. Ele era colecionador, e todas as armas estavam regularizadas.
Família
“Sempre calma, tranquila, sossegada e trabalhadora”. É assim que Elize Matsunaga, 38 anos, é conhecida na família, segundo Auro Almeida Garcia, advogado e porta-voz da mãe e irmãs da paranaense.
Garcia diz que Elize nunca deu sinais de ter algum problema psicológico, hipótese levantada por investigadores.
Elize nasceu e cresceu em Chopinzinho, no sudoeste do Paraná, e saiu de lá após terminar o ensino médio, aos 18 anos, para estudar em Curitiba. O namoro com o executivo começou depois que Elize se mudou para São Paulo.
Segundo Garcia, os dois estavam juntos há cerca de sete anos. “Mas só regularizaram agora, há uns dois anos”. (Folhapress)






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